terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nossa doutrina do santuário




duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Daniel 8:14.

Deus insta conosco para dedicarmos nosso tempo e força à obra da pregação ao povo, das mensagens que agitaram homens e mulheres em 1843, 1844.

Meus irmãos, tomai vossa posição onde Deus vos recomenda. … Deixai de lado aqueles que, após ter recebido repetidamente a luz, decidiram permanecer no lado oposto. … Assumamos a obra que nos foi dada. Com a Palavra de Deus como vossa mensagem, postai-vos na plataforma da verdade e proclamai a breve vinda de Cristo. A verdade, eterna verdade, prevalecerá.

Por mais de meio século [ou seja, desde 1844] diferentes pontos da verdade presente têm sido questionados e enfrentado oposição. Novas teorias têm sido apresentadas como verdade, não sendo verdade, e o Espírito de Deus tem revelado seu erro. Ao serem apresentados os grandes pilares de nossa fé, o Espírito Santo tem dado testemunho deles, e assim é especialmente no que concerne à verdade da questão do santuário. Vez após vez o Espírito Santo tem endossado de modo marcante a pregação dessa doutrina. Mas hoje, como no passado, alguns serão levados a formar novas teorias e negar as verdades sobre que o Espírito de Deus tem colocado Sua aprovação.

Qualquer homem que busca apresentar teorias que nos afastem da luz que nos veio quanto ao ministério no santuário celestial não deveria ser aceito como professor. Uma verdadeira compreensão da questão do santuário significa muito para nós como um povo. Quando estávamos zelosamente buscando ao Senhor por luz quanto a esta questão, a luz veio. Em visão tive uma tal percepção do santuário celestial, e do ministério ligado com o lugar santo, que por muitos dias não pude falar sobre ele.

Sei pela luz que Deus me deu que deveria haver um reavivamento das mensagens que foram dadas no passado, porque os homens tentarão introduzir novas teorias e tentarão provar que essas teorias são escriturísticas, conquanto sejam errôneas, as quais, se acharem um lugar entre nós, solaparão a fé na verdade. Não devemos aceitar essas suposições e transmiti-las como verdade. Não, não; não devemos desviar-nos da plataforma da verdade em que fomos estabelecidos.

Sempre haverá aqueles que estão buscando algo novo e que torcem e forçam a Palavra de Deus para fazê-la apoiar suas idéias e teorias. Tomemos, irmãos, as coisas que Deus nos tem dado e que Seu Espírito nos tem ensinado como verdade, e creiamos nelas, deixando de lado essas teorias que Seu Espírito não tem endossado.

Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 299.

MEDITAÇÃO

20 de novembroTerça

A Canção do Turno da Noite

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Salmo 91:1, ARC

Certo dia, Bill Longard, que trabalhou por anos no setor de impressão da Review and Herald, entrou em meu escritório. Ele puxou um antigo cartão de ponto e me mostrou o que escreveu durante o turno da noite. Ele pegou um dos salmos mais amados, o Salmo 91, e o transcreveu em rimas:

Oh, preciosa promessa de em Sua sombra descansar,
No esconderijo do Deus Altíssimo para sempre habitar!
Ele é nosso refúgio e fortaleza. As preocupações devemos a Ele confiar,
Pois Ele prometeu de todas as pestes e inimigos nos libertar.
Com que conforto somos abrigados debaixo de Suas asas protetoras,
Resguardados com o escudo e broquel de Sua verdade salvadora.
Não há temor do pavor noturno nem da arma destruidora,
Nem da peste da escuridão, nem da praga desoladora.
Ao caírem mil ao nosso lado e à nossa direita dez mil,
Contemplaremos a sorte dos ímpios junto Àquele que nos remiu.
Por termos escolhido o Senhor Altíssimo por refúgio e habitação,
Mal nenhum nem desgraça alguma trará sobre nós devastação.
Seus anjos protegerão e guardarão de tropeçar o crente,
Este não terá medo e pisoteará o leão e a serpente.
Oh, que maravilhosa promessa de por Ele ser resgatado,
Ser, enfim, liberto e habitar para sempre com o Amado!
Clamaremos e Ele responderá, auxílio presente na adversidade,
Seremos libertos do mal e honrados por toda a eternidade.
Como podemos rejeitar a salvação à qual todos o Senhor convida?
Busquemo-Lo com alegria e sincero arrependimento, digamos sim à vida.

Esse é o nosso Senhor! Ele ilumina a escuridão; transforma a exaustiva tarefa em um tempo de comunhão com o Refúgio Eterno. Ele é o Deus do meio-dia – e do turno da noite.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nossa alta vocação



Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade. 2 Pedro 1:12.

Não importa há quanto tempo estejamos caminhando na estrada da vida eterna, precisamos muitas vezes recordar as misericórdias de nosso Pai celestial para conosco, e tirar esperança e ânimo das promessas de Sua Palavra. … Pedro reconheceu o valor da constante vigilância na vida cristã, e sentiu-se impelido pelo Espírito Santo a impressionar os crentes com a importância de ter grande cuidado na vida diária.

“Exortar-vos sempre” [“trazer-vos lembrados”, diz a tradução Revista e Atualizada.] Oh, se tão-somente mantivéssemos presentes estas coisas que pertencem ao nosso bem-estar eterno, não haveríamos então de empenhar-nos em nenhuma doidice ou falar ocioso! Está perante nós o trabalho de nossa vida. Cumpre-nos empregar diligência em fazer firme nossa vocação e eleição, dando atenção às claras instruções contidas na santa Palavra de Deus.

Há muitas coisas erradas que permitimos que passem despercebidas, quando, por nossa conversação piedosa poderíamos dar um exemplo de bem-fazer, que seria permanente acusação aos malfeitores. Há um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. Nas grandes igrejas de crentes… há especial perigo de baixar a norma. Onde muitos se reúnem, há mais probabilidade de se tornarem descuidosos e indiferentes alguns, que isso não fariam se estivessem isolados, tendo de ficar em pé sozinhos. Mas mesmo sob circunstâncias adversas podemos vigiar em oração, e dar exemplo de conversação piedosa, o que será poderoso testemunho em favor do direito. {LuC 308.1}

O Senhor deseja que tomemos a sério o viver. Não podemos correr o risco de pronunciar palavras que haveriam de desanimar nossos companheiros de peregrinação no caminho cristão. Cristo deu a vida para que com Ele pudéssemos viver na glória. Através da eternidade Ele terá nas mãos as cicatrizes dos cruéis cravos, com os quais foi pregado à cruz do Calvário — e tudo isso para que tivéssemos vida eterna.

Estamos agora preparando-nos para a vida futura e eterna; e logo, se permanecermos fiéis, veremos as portas da cidade de nosso Deus revolverem em seus gonzos resplendentes, para que entrem em sua herança eterna as nações que guardaram a verdade.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 307

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

a grande esperança


 
ao vivo na TV novotempo
 

Lute pelo seu sonho


 
Se você é feliz, viva com intensidade; se sofre, não faça desse sofrimento uma bandeira nem uma estaca para você se escorar; use o sofrimento como uma espada com a qual você irá furar as barreiras que possam aparecer em seu caminho.

Lute sempre para que mesmo sem querer o sorriso não deixe de brotar de sua face e nos seus lábios. A serenidade esteja sempre em seu rosto; não deixe que a tristeza aflore em seus sentidos mesmo que as lembranças tentem perturbá-lo e o prato venha fácil esconder essas lembranças. Bem no fundo de sua alma, pense e não chore. Lembra-te que há alguém prá te dar aquela força que você precisar. Quanto ao desespero e angústia tranque-os numa caixinha e jogue a chave no mar. E quando estiver num baixo-astral, lembre de Deus. Lembre que quando Deus nos deu a vida queria que vivêssemos e não morrêssemos. Deus nos deu a vida que é a essência do ser e a supremacia do amor.

Acho que só posso pedir ou exigir que você viva, lute pelo seu sonho, lute pelo seu amor; quero que quando escutar ou ler algo parecido com isso, lembre-se que não é sentimento poético e sim puro e real sentimento da força que Deus tem para dar a você.

MEDITAÇÃO

16 de novembro Sexta

Ele Não Consegue Dizer “Jesus”

Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Filipenses 4:11, ARA

 Na visão de qualquer um, David Ring é um ministro do evangelho bem‑sucedido. Esse evangelista que não professa nenhuma denominação já pregou em mais de seis mil igrejas e em rede nacional de televisão. Todo ano ele recebe mais de 400 convites de congregações que ouvem falar da inspiração que suas mensagens transmitem.

Esse pregador, no entanto, diz a respeito de si mesmo: “Não consigo nem mesmo dizer ‘Jesus’ direito.” Ele não pronuncia bem as palavras e manca ao caminhar. Quando se alimenta, as mãos tremem violentamente. David sofreu paralisia cerebral quando seu cérebro ficou sem oxigênio por 18 minutos por ocasião do seu nascimento. Ele cresceu se sentindo rejeitado, suportando a gozação de outras crianças sobre a sua maneira engraçada de falar e caminhar.

 Havia, porém, uma pessoa que o amava. Uma pessoa em cuja companhia ele sempre encontrava aceitação e segurança. Com ela, sua mãe, ele se sentia seguro.

 Então, aconteceu uma tragédia. A mãe contraiu câncer e faleceu. David Ring, aos 14 anos de idade, desejou morrer também. A vida parecia dura demais para ser vivida. Ele ficou órfão (o pai tinha falecido antes da mãe) e desesperadamente sozinho no mundo. Deus, porém, enviou um raio de luz da graça à vida triste e solitária desse adolescente. Certo dia, David foi à igreja e descobriu Jesus. Antes, ele tinha certeza de que Deus não o amava porque ele havia nascido com paralisia cerebral. Mas então ele soube que era amado por Jesus do jeito que ele era.

Sua atitude mudou; sua vida mudou. Daquele momento em diante, ele começou a realizar uma série de coisas “impossíveis”: concluiu a faculdade, se casou e se tornou pai de quatro filhos. E talvez o mais surpreendente de tudo: aceitou o chamado divino para ser ministro do evangelho.

“Olhe para mim”, ele diz. “Eu tenho paralisia cerebral. Qual é o seu problema?” Ele desafia as pessoas a parar de reclamar e a começar a testemunhar, contar as bênçãos e deixar Deus conduzi-las a um novo e mais profundo nível de serviço em Sua obra.

Ele gosta de citar as palavras de Paulo a respeito de estar sempre contente (Fp 4:11) e em seguida o verso 13: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (ARA). Essa é a história de David. Como ele diz, todos nós mancamos em direção ao reino, mas, ao chegarmos lá, correremos!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Por que, às vezes, duvidamos?

 
A história é contada desde o tempo em que o cavalo de Napoleão fugiu. Um soldado alerta pulou em seu próprio cavalo e perseguiu o cavalo do general. Quando apresentou as rédeas do animal a Napoleão, este as tomou, sorriu para o seu soldado ansioso e disse:

- Obrigado, capitão.

O soldado arregalou os olhos com o que ouvira. Então, endireitou-se, fez continência e disse rapidamente:

- Obrigado, senhor.

Dali foi imediatamente até o quartel, pegou as suas coisas e mudou-se para os aposentos dos oficiais. Levou o seu uniforme para o responsável pelos suprimentos e trocou-o por um uniforme de capitão. Com a palavra do general, ele se tornara um soldado-transformado-em-oficial graduado. Não discutiu. Não se inquietou. Não duvidou. Sabia que aquele que tinha poder para fazê-lo o havia feito. E ele o aceitou.

Se pelo menos fizéssemos a mesma coisa… Se tivéssemos a mesma fé do soldado… Se pelo menos, quando Deus sorri e nos diz que estamos salvos, nós lhe fizéssemos uma continência e vivemos como aqueles que acabaram de receber um presente do seu comandante… (Extraído da obra In the Eye of the Storm, de Max Lucado).

Por que, às vezes, duvidamos da salvação e do perdão que Deus nos oferece? Quantos carregam um fardo enorme de um passado que os envergonha… Deus perdoou! Por que, então, conviver com um “remorso” na lembrança se ELE já jogou seu passado nas profundezas do mar?

Não sofra. Não duvide das promessas e da Palavra do Senhor

MEDITAÇÃO


15 de novembro Quinta

Jesus, a Pérola

 O Reino dos Céus é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou. Mateus 13:45, 46

O negociante estava sempre em busca. Ele comprava e vendia pérolas; negociava apenas as melhores. Certo dia, ele encontrou a pérola mais bela que já tinha visto – grande, perfeita em sua forma, brilhante. Era incrível, quase perfeita demais para ser verdade.

Ele desejou profundamente ter aquela pérola! Mas uma pérola como aquela não era algo barato – o preço era exorbitante, totalmente fora de suas condições financeiras. Mas como desejava aquela pérola! Ele avaliou todas as alternativas. Fez os cálculos. Pensou bastante. Por fim, encontrou uma forma de obtê-la. Se vendesse todos os seus bens, cancelasse todos os seus compromissos financeiros, colocasse à venda as ações que possuía, juntasse todo e qualquer centavo – sim, ele conseguiria! Todas as outras pérolas teriam que ser vendidas, seu lar, seu iate, seu carro do ano – tudo!

 Ele, porém, teria a pérola. Isso era tudo o que importava.

 Você reconhece o valor de algo quando o vê? Você já encontrou Jesus, a pérola de inestimável valor? Está disposto a abrir mão de tudo para tê-Lo em sua vida?

“Cristo mesmo é a pérola de grande preço. NEle está comprovada a glória do Pai, a plenitude da Divindade. É o resplendor da magnificência do Pai e a expressa imagem de Sua Pessoa. A glória dos atributos de Deus é expressa em Seu caráter. Cada página das Sagradas Escrituras irradia Sua luz. A justiça de Cristo, como uma pérola branca e pura, não tem defeito nem mácula alguma. Nenhuma obra humana pode aperfeiçoar a grande e preciosa dádiva de Deus. É irrepreensível. Em Cristo ‘estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência’ (Cl 2:3). ‘Para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção’ (1Cr 1:30). Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da vida humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado em Cristo. Nosso Redentor é a pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser estimado por perda” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 115).

Note o paradoxo da graça. A graça nos é concedida como um presente, absolutamente imerecido. No entanto, como no caso do negociante, ela requer tudo de nós. A graça não é “gratuita”, afinal? Sim e não. A graça é para todos, sem dinheiro e sem preço. Mas apenas aqueles que a recebem, recebem Jesus, a encontram. E quando Jesus assume o controle, Ele nos possui por inteiro. Ele é o nosso Senhor!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Critério esquecido na hora de escolher com quem casar


Apesar da onda de divórcios que se alastra pelo mundo, homens e mulheres continuam buscando um companheiro ou companheira para a vida. Ao chegarem à adolescência os jovens começam a lançar seus olhares em busca de alguém que possa lhes trazer felicidade. O exemplo do cuidado que devemos ter na escolha de um cônjuge é encontrado na experiência de Abraão, quando buscava uma esposa para Isaque, seu filho.

Naqueles dias os pais faziam a escolha. Recordo, por exemplo, minha visita à escola de Parane, na Tanzânia. No domingo, enquanto os jovens se divertiam numa hora social, um dos professores chamou-me a atenção para dois jovens: “Pastor, aqueles dois já estão contratados para o casamento. Os pais já tomaram a decisão e assim que terminarem os estudos se casarão”.

Semelhantemente, Abraão zelava por seu filho e queria que ele encontrasse uma verdadeira companheira para a vida e que fosse escolhida dentro de seu povo. Solicitou, então, ao seu servo Eliezer, que procurasse uma esposa para Isaque. Eliezer partiu com a certeza de que o anjo do Senhor o orientaria e indicaria aquela que seria a futura esposa para Isaque, pois Abraão lhe dissera que Deus enviaria seu anjo adiante dele.

Depois de uma árdua e longa jornada, o viajor cansado aguarda nos arredores de Naor a chegada das moças que vinham ao poço para tirar água. Ali Eliezer eleva uma linda prece ao Senhor e faz um teste com Deus, para que aquela que atendesse seu pedido para dar-lhe água fosse a indicada por Deus.

O relato é simplesmente fascinante! Rebeca, “mui formosa de aparência”, traz um cântaro sobre seus ombros, desce à fonte, enche o cântaro de água e começa a subir quando Eliezer lhe dirige um pedido: “Dá-me de beber um pouco de água do teu cântaro” (Gênesis 24:17). Rebeca responde: “Bebe, meu senhor” (verso 18). E ela não somente mitiga a sede de Eliezer, mas de todos os camelos!

Rebeca era uma jovem trabalhadeira, cortês e hospitaleira, pois ao ouvir da missão de Eliezer, convida-o para pousar em sua casa. É interessante observar que enquanto Abraão e Eliezer oravam, Isaque orava e meditava (v. 63). A escolha de um companheiro é assunto que requer muita oração. Pais e filhos devem buscar a aprovação do Senhor para encontrarem jovens cristãos que se tornem cônjuges realmente consagrados ao Senhor.

Rebeca compreendeu a missão de Eliezer. Ela também queria casar com alguém que amasse a Deus! Quando Labão, seu irmão, disse: “Queres ir com este homem?”, ela respondeu: “Irei” (Gênesis 24:58).

Quando Isaque recebeu Receba das mãos de Eliezer, “ele a amou”.

“O verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado” (Patriarcas e Profetas, p. 176). (Texto de Léo Ranzolin)

Permita que a oração dirija sua escolha ao buscar um cônjuge!

Não se apavore!


O Dr. Dubois, médico francês, que ajudou o exército de seu país durante a guerra, relata a experiência de um prisioneiro condenado à morte. Vedaram-lhe os olhos e disseram-lhe que a artéria do braço lhe seria cortada e um grupo de médicos observaria quanto tempo levaria para morrer.

Fizeram um torniquete no braço do soldado, passaram-lhe uma navalha pela pele tendo o cuidado de não feri-lo e com uma mangueira diminuta deixaram escorrer água devagar, gota a gota em um balde colocando embaixo.

Enquanto isso os médicos comentavam em voz alta sobre os sintomas que vinham “observando”. Falavam sobre a fraqueza do pulso e sobre a palidez do rosto.

O Dr. Dubois relata que o prisioneiro acreditou tanto no que os médicos diziam, que seu sistema nervoso foi afetado a ponto de paralisar-lhe o coração. A ansiedade e o medo conseguiram mata-lo.

Este pode ser um caso extremo do que o medo pode fazer na vida de uma pessoa, mas existem milhares de mortos vivos por causa do medo, andando pelas ruas. É gente que não consegue construir nada, paralisada pelo medo, pelo temor e a ansiedade. Não crescem, não se desenvolvem, não sonham, não constroem, simplesmente vegetam.

Quando o medo e a ansiedade tomam conta de uma vida, a tornam improdutiva.

O Senhor Jesus relatou em uma ocasião uma parábola que tem a ver com a produtividade. É a parábola dos talentos. Nela um dos homens respondeu a seu mestre: “Tive medo, e escondi teu talento na terra”.

O fim desta triste vida foi um buraco na terra. Tem muita gente neste mundo que não faz outra coisa senão “buracos na terra”. Por que não constroem alguma coisa? O medo e a ansiedade os paralisam e os tornam improdutivos.

O que fazer se temores ocultos e ansiedades íntimas perturbam sua vida? Primeiro, deixe aflorar seus medos; não fuja deles; encare-os, reconheça-os e aceite-os.

Depois de ter consciência deles, coloque seus olhos em Deus e pergunte a si mesmo: “Se o pior que pode ter acontecido com Jesus (morte na cruz), transformou-se em algo tão maravilhoso como a minha salvação, por que não posso também, transformar o medo e a ansiedade em algo cheio de significado como o desejo de lutar e vencer?”

Viva hoje. Segure o braço poderoso do Pai e caminhe sem temor. O medo e a ansiedade podem perturbar alguém que não descobriu o amor maravilhoso de Jesus, nunca aqueles que confiam no Deus Todo-Poderoso. (Alejandro Bullon)