terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nossa doutrina do santuário




duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Daniel 8:14.

Deus insta conosco para dedicarmos nosso tempo e força à obra da pregação ao povo, das mensagens que agitaram homens e mulheres em 1843, 1844.

Meus irmãos, tomai vossa posição onde Deus vos recomenda. … Deixai de lado aqueles que, após ter recebido repetidamente a luz, decidiram permanecer no lado oposto. … Assumamos a obra que nos foi dada. Com a Palavra de Deus como vossa mensagem, postai-vos na plataforma da verdade e proclamai a breve vinda de Cristo. A verdade, eterna verdade, prevalecerá.

Por mais de meio século [ou seja, desde 1844] diferentes pontos da verdade presente têm sido questionados e enfrentado oposição. Novas teorias têm sido apresentadas como verdade, não sendo verdade, e o Espírito de Deus tem revelado seu erro. Ao serem apresentados os grandes pilares de nossa fé, o Espírito Santo tem dado testemunho deles, e assim é especialmente no que concerne à verdade da questão do santuário. Vez após vez o Espírito Santo tem endossado de modo marcante a pregação dessa doutrina. Mas hoje, como no passado, alguns serão levados a formar novas teorias e negar as verdades sobre que o Espírito de Deus tem colocado Sua aprovação.

Qualquer homem que busca apresentar teorias que nos afastem da luz que nos veio quanto ao ministério no santuário celestial não deveria ser aceito como professor. Uma verdadeira compreensão da questão do santuário significa muito para nós como um povo. Quando estávamos zelosamente buscando ao Senhor por luz quanto a esta questão, a luz veio. Em visão tive uma tal percepção do santuário celestial, e do ministério ligado com o lugar santo, que por muitos dias não pude falar sobre ele.

Sei pela luz que Deus me deu que deveria haver um reavivamento das mensagens que foram dadas no passado, porque os homens tentarão introduzir novas teorias e tentarão provar que essas teorias são escriturísticas, conquanto sejam errôneas, as quais, se acharem um lugar entre nós, solaparão a fé na verdade. Não devemos aceitar essas suposições e transmiti-las como verdade. Não, não; não devemos desviar-nos da plataforma da verdade em que fomos estabelecidos.

Sempre haverá aqueles que estão buscando algo novo e que torcem e forçam a Palavra de Deus para fazê-la apoiar suas idéias e teorias. Tomemos, irmãos, as coisas que Deus nos tem dado e que Seu Espírito nos tem ensinado como verdade, e creiamos nelas, deixando de lado essas teorias que Seu Espírito não tem endossado.

Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 299.

MEDITAÇÃO

20 de novembroTerça

A Canção do Turno da Noite

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Salmo 91:1, ARC

Certo dia, Bill Longard, que trabalhou por anos no setor de impressão da Review and Herald, entrou em meu escritório. Ele puxou um antigo cartão de ponto e me mostrou o que escreveu durante o turno da noite. Ele pegou um dos salmos mais amados, o Salmo 91, e o transcreveu em rimas:

Oh, preciosa promessa de em Sua sombra descansar,
No esconderijo do Deus Altíssimo para sempre habitar!
Ele é nosso refúgio e fortaleza. As preocupações devemos a Ele confiar,
Pois Ele prometeu de todas as pestes e inimigos nos libertar.
Com que conforto somos abrigados debaixo de Suas asas protetoras,
Resguardados com o escudo e broquel de Sua verdade salvadora.
Não há temor do pavor noturno nem da arma destruidora,
Nem da peste da escuridão, nem da praga desoladora.
Ao caírem mil ao nosso lado e à nossa direita dez mil,
Contemplaremos a sorte dos ímpios junto Àquele que nos remiu.
Por termos escolhido o Senhor Altíssimo por refúgio e habitação,
Mal nenhum nem desgraça alguma trará sobre nós devastação.
Seus anjos protegerão e guardarão de tropeçar o crente,
Este não terá medo e pisoteará o leão e a serpente.
Oh, que maravilhosa promessa de por Ele ser resgatado,
Ser, enfim, liberto e habitar para sempre com o Amado!
Clamaremos e Ele responderá, auxílio presente na adversidade,
Seremos libertos do mal e honrados por toda a eternidade.
Como podemos rejeitar a salvação à qual todos o Senhor convida?
Busquemo-Lo com alegria e sincero arrependimento, digamos sim à vida.

Esse é o nosso Senhor! Ele ilumina a escuridão; transforma a exaustiva tarefa em um tempo de comunhão com o Refúgio Eterno. Ele é o Deus do meio-dia – e do turno da noite.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nossa alta vocação



Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade. 2 Pedro 1:12.

Não importa há quanto tempo estejamos caminhando na estrada da vida eterna, precisamos muitas vezes recordar as misericórdias de nosso Pai celestial para conosco, e tirar esperança e ânimo das promessas de Sua Palavra. … Pedro reconheceu o valor da constante vigilância na vida cristã, e sentiu-se impelido pelo Espírito Santo a impressionar os crentes com a importância de ter grande cuidado na vida diária.

“Exortar-vos sempre” [“trazer-vos lembrados”, diz a tradução Revista e Atualizada.] Oh, se tão-somente mantivéssemos presentes estas coisas que pertencem ao nosso bem-estar eterno, não haveríamos então de empenhar-nos em nenhuma doidice ou falar ocioso! Está perante nós o trabalho de nossa vida. Cumpre-nos empregar diligência em fazer firme nossa vocação e eleição, dando atenção às claras instruções contidas na santa Palavra de Deus.

Há muitas coisas erradas que permitimos que passem despercebidas, quando, por nossa conversação piedosa poderíamos dar um exemplo de bem-fazer, que seria permanente acusação aos malfeitores. Há um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. Nas grandes igrejas de crentes… há especial perigo de baixar a norma. Onde muitos se reúnem, há mais probabilidade de se tornarem descuidosos e indiferentes alguns, que isso não fariam se estivessem isolados, tendo de ficar em pé sozinhos. Mas mesmo sob circunstâncias adversas podemos vigiar em oração, e dar exemplo de conversação piedosa, o que será poderoso testemunho em favor do direito. {LuC 308.1}

O Senhor deseja que tomemos a sério o viver. Não podemos correr o risco de pronunciar palavras que haveriam de desanimar nossos companheiros de peregrinação no caminho cristão. Cristo deu a vida para que com Ele pudéssemos viver na glória. Através da eternidade Ele terá nas mãos as cicatrizes dos cruéis cravos, com os quais foi pregado à cruz do Calvário — e tudo isso para que tivéssemos vida eterna.

Estamos agora preparando-nos para a vida futura e eterna; e logo, se permanecermos fiéis, veremos as portas da cidade de nosso Deus revolverem em seus gonzos resplendentes, para que entrem em sua herança eterna as nações que guardaram a verdade.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 307

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

a grande esperança


 
ao vivo na TV novotempo
 

Lute pelo seu sonho


 
Se você é feliz, viva com intensidade; se sofre, não faça desse sofrimento uma bandeira nem uma estaca para você se escorar; use o sofrimento como uma espada com a qual você irá furar as barreiras que possam aparecer em seu caminho.

Lute sempre para que mesmo sem querer o sorriso não deixe de brotar de sua face e nos seus lábios. A serenidade esteja sempre em seu rosto; não deixe que a tristeza aflore em seus sentidos mesmo que as lembranças tentem perturbá-lo e o prato venha fácil esconder essas lembranças. Bem no fundo de sua alma, pense e não chore. Lembra-te que há alguém prá te dar aquela força que você precisar. Quanto ao desespero e angústia tranque-os numa caixinha e jogue a chave no mar. E quando estiver num baixo-astral, lembre de Deus. Lembre que quando Deus nos deu a vida queria que vivêssemos e não morrêssemos. Deus nos deu a vida que é a essência do ser e a supremacia do amor.

Acho que só posso pedir ou exigir que você viva, lute pelo seu sonho, lute pelo seu amor; quero que quando escutar ou ler algo parecido com isso, lembre-se que não é sentimento poético e sim puro e real sentimento da força que Deus tem para dar a você.

MEDITAÇÃO

16 de novembro Sexta

Ele Não Consegue Dizer “Jesus”

Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Filipenses 4:11, ARA

 Na visão de qualquer um, David Ring é um ministro do evangelho bem‑sucedido. Esse evangelista que não professa nenhuma denominação já pregou em mais de seis mil igrejas e em rede nacional de televisão. Todo ano ele recebe mais de 400 convites de congregações que ouvem falar da inspiração que suas mensagens transmitem.

Esse pregador, no entanto, diz a respeito de si mesmo: “Não consigo nem mesmo dizer ‘Jesus’ direito.” Ele não pronuncia bem as palavras e manca ao caminhar. Quando se alimenta, as mãos tremem violentamente. David sofreu paralisia cerebral quando seu cérebro ficou sem oxigênio por 18 minutos por ocasião do seu nascimento. Ele cresceu se sentindo rejeitado, suportando a gozação de outras crianças sobre a sua maneira engraçada de falar e caminhar.

 Havia, porém, uma pessoa que o amava. Uma pessoa em cuja companhia ele sempre encontrava aceitação e segurança. Com ela, sua mãe, ele se sentia seguro.

 Então, aconteceu uma tragédia. A mãe contraiu câncer e faleceu. David Ring, aos 14 anos de idade, desejou morrer também. A vida parecia dura demais para ser vivida. Ele ficou órfão (o pai tinha falecido antes da mãe) e desesperadamente sozinho no mundo. Deus, porém, enviou um raio de luz da graça à vida triste e solitária desse adolescente. Certo dia, David foi à igreja e descobriu Jesus. Antes, ele tinha certeza de que Deus não o amava porque ele havia nascido com paralisia cerebral. Mas então ele soube que era amado por Jesus do jeito que ele era.

Sua atitude mudou; sua vida mudou. Daquele momento em diante, ele começou a realizar uma série de coisas “impossíveis”: concluiu a faculdade, se casou e se tornou pai de quatro filhos. E talvez o mais surpreendente de tudo: aceitou o chamado divino para ser ministro do evangelho.

“Olhe para mim”, ele diz. “Eu tenho paralisia cerebral. Qual é o seu problema?” Ele desafia as pessoas a parar de reclamar e a começar a testemunhar, contar as bênçãos e deixar Deus conduzi-las a um novo e mais profundo nível de serviço em Sua obra.

Ele gosta de citar as palavras de Paulo a respeito de estar sempre contente (Fp 4:11) e em seguida o verso 13: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (ARA). Essa é a história de David. Como ele diz, todos nós mancamos em direção ao reino, mas, ao chegarmos lá, correremos!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Por que, às vezes, duvidamos?

 
A história é contada desde o tempo em que o cavalo de Napoleão fugiu. Um soldado alerta pulou em seu próprio cavalo e perseguiu o cavalo do general. Quando apresentou as rédeas do animal a Napoleão, este as tomou, sorriu para o seu soldado ansioso e disse:

- Obrigado, capitão.

O soldado arregalou os olhos com o que ouvira. Então, endireitou-se, fez continência e disse rapidamente:

- Obrigado, senhor.

Dali foi imediatamente até o quartel, pegou as suas coisas e mudou-se para os aposentos dos oficiais. Levou o seu uniforme para o responsável pelos suprimentos e trocou-o por um uniforme de capitão. Com a palavra do general, ele se tornara um soldado-transformado-em-oficial graduado. Não discutiu. Não se inquietou. Não duvidou. Sabia que aquele que tinha poder para fazê-lo o havia feito. E ele o aceitou.

Se pelo menos fizéssemos a mesma coisa… Se tivéssemos a mesma fé do soldado… Se pelo menos, quando Deus sorri e nos diz que estamos salvos, nós lhe fizéssemos uma continência e vivemos como aqueles que acabaram de receber um presente do seu comandante… (Extraído da obra In the Eye of the Storm, de Max Lucado).

Por que, às vezes, duvidamos da salvação e do perdão que Deus nos oferece? Quantos carregam um fardo enorme de um passado que os envergonha… Deus perdoou! Por que, então, conviver com um “remorso” na lembrança se ELE já jogou seu passado nas profundezas do mar?

Não sofra. Não duvide das promessas e da Palavra do Senhor

MEDITAÇÃO


15 de novembro Quinta

Jesus, a Pérola

 O Reino dos Céus é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou. Mateus 13:45, 46

O negociante estava sempre em busca. Ele comprava e vendia pérolas; negociava apenas as melhores. Certo dia, ele encontrou a pérola mais bela que já tinha visto – grande, perfeita em sua forma, brilhante. Era incrível, quase perfeita demais para ser verdade.

Ele desejou profundamente ter aquela pérola! Mas uma pérola como aquela não era algo barato – o preço era exorbitante, totalmente fora de suas condições financeiras. Mas como desejava aquela pérola! Ele avaliou todas as alternativas. Fez os cálculos. Pensou bastante. Por fim, encontrou uma forma de obtê-la. Se vendesse todos os seus bens, cancelasse todos os seus compromissos financeiros, colocasse à venda as ações que possuía, juntasse todo e qualquer centavo – sim, ele conseguiria! Todas as outras pérolas teriam que ser vendidas, seu lar, seu iate, seu carro do ano – tudo!

 Ele, porém, teria a pérola. Isso era tudo o que importava.

 Você reconhece o valor de algo quando o vê? Você já encontrou Jesus, a pérola de inestimável valor? Está disposto a abrir mão de tudo para tê-Lo em sua vida?

“Cristo mesmo é a pérola de grande preço. NEle está comprovada a glória do Pai, a plenitude da Divindade. É o resplendor da magnificência do Pai e a expressa imagem de Sua Pessoa. A glória dos atributos de Deus é expressa em Seu caráter. Cada página das Sagradas Escrituras irradia Sua luz. A justiça de Cristo, como uma pérola branca e pura, não tem defeito nem mácula alguma. Nenhuma obra humana pode aperfeiçoar a grande e preciosa dádiva de Deus. É irrepreensível. Em Cristo ‘estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência’ (Cl 2:3). ‘Para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção’ (1Cr 1:30). Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da vida humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado em Cristo. Nosso Redentor é a pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser estimado por perda” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 115).

Note o paradoxo da graça. A graça nos é concedida como um presente, absolutamente imerecido. No entanto, como no caso do negociante, ela requer tudo de nós. A graça não é “gratuita”, afinal? Sim e não. A graça é para todos, sem dinheiro e sem preço. Mas apenas aqueles que a recebem, recebem Jesus, a encontram. E quando Jesus assume o controle, Ele nos possui por inteiro. Ele é o nosso Senhor!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Critério esquecido na hora de escolher com quem casar


Apesar da onda de divórcios que se alastra pelo mundo, homens e mulheres continuam buscando um companheiro ou companheira para a vida. Ao chegarem à adolescência os jovens começam a lançar seus olhares em busca de alguém que possa lhes trazer felicidade. O exemplo do cuidado que devemos ter na escolha de um cônjuge é encontrado na experiência de Abraão, quando buscava uma esposa para Isaque, seu filho.

Naqueles dias os pais faziam a escolha. Recordo, por exemplo, minha visita à escola de Parane, na Tanzânia. No domingo, enquanto os jovens se divertiam numa hora social, um dos professores chamou-me a atenção para dois jovens: “Pastor, aqueles dois já estão contratados para o casamento. Os pais já tomaram a decisão e assim que terminarem os estudos se casarão”.

Semelhantemente, Abraão zelava por seu filho e queria que ele encontrasse uma verdadeira companheira para a vida e que fosse escolhida dentro de seu povo. Solicitou, então, ao seu servo Eliezer, que procurasse uma esposa para Isaque. Eliezer partiu com a certeza de que o anjo do Senhor o orientaria e indicaria aquela que seria a futura esposa para Isaque, pois Abraão lhe dissera que Deus enviaria seu anjo adiante dele.

Depois de uma árdua e longa jornada, o viajor cansado aguarda nos arredores de Naor a chegada das moças que vinham ao poço para tirar água. Ali Eliezer eleva uma linda prece ao Senhor e faz um teste com Deus, para que aquela que atendesse seu pedido para dar-lhe água fosse a indicada por Deus.

O relato é simplesmente fascinante! Rebeca, “mui formosa de aparência”, traz um cântaro sobre seus ombros, desce à fonte, enche o cântaro de água e começa a subir quando Eliezer lhe dirige um pedido: “Dá-me de beber um pouco de água do teu cântaro” (Gênesis 24:17). Rebeca responde: “Bebe, meu senhor” (verso 18). E ela não somente mitiga a sede de Eliezer, mas de todos os camelos!

Rebeca era uma jovem trabalhadeira, cortês e hospitaleira, pois ao ouvir da missão de Eliezer, convida-o para pousar em sua casa. É interessante observar que enquanto Abraão e Eliezer oravam, Isaque orava e meditava (v. 63). A escolha de um companheiro é assunto que requer muita oração. Pais e filhos devem buscar a aprovação do Senhor para encontrarem jovens cristãos que se tornem cônjuges realmente consagrados ao Senhor.

Rebeca compreendeu a missão de Eliezer. Ela também queria casar com alguém que amasse a Deus! Quando Labão, seu irmão, disse: “Queres ir com este homem?”, ela respondeu: “Irei” (Gênesis 24:58).

Quando Isaque recebeu Receba das mãos de Eliezer, “ele a amou”.

“O verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado” (Patriarcas e Profetas, p. 176). (Texto de Léo Ranzolin)

Permita que a oração dirija sua escolha ao buscar um cônjuge!

Não se apavore!


O Dr. Dubois, médico francês, que ajudou o exército de seu país durante a guerra, relata a experiência de um prisioneiro condenado à morte. Vedaram-lhe os olhos e disseram-lhe que a artéria do braço lhe seria cortada e um grupo de médicos observaria quanto tempo levaria para morrer.

Fizeram um torniquete no braço do soldado, passaram-lhe uma navalha pela pele tendo o cuidado de não feri-lo e com uma mangueira diminuta deixaram escorrer água devagar, gota a gota em um balde colocando embaixo.

Enquanto isso os médicos comentavam em voz alta sobre os sintomas que vinham “observando”. Falavam sobre a fraqueza do pulso e sobre a palidez do rosto.

O Dr. Dubois relata que o prisioneiro acreditou tanto no que os médicos diziam, que seu sistema nervoso foi afetado a ponto de paralisar-lhe o coração. A ansiedade e o medo conseguiram mata-lo.

Este pode ser um caso extremo do que o medo pode fazer na vida de uma pessoa, mas existem milhares de mortos vivos por causa do medo, andando pelas ruas. É gente que não consegue construir nada, paralisada pelo medo, pelo temor e a ansiedade. Não crescem, não se desenvolvem, não sonham, não constroem, simplesmente vegetam.

Quando o medo e a ansiedade tomam conta de uma vida, a tornam improdutiva.

O Senhor Jesus relatou em uma ocasião uma parábola que tem a ver com a produtividade. É a parábola dos talentos. Nela um dos homens respondeu a seu mestre: “Tive medo, e escondi teu talento na terra”.

O fim desta triste vida foi um buraco na terra. Tem muita gente neste mundo que não faz outra coisa senão “buracos na terra”. Por que não constroem alguma coisa? O medo e a ansiedade os paralisam e os tornam improdutivos.

O que fazer se temores ocultos e ansiedades íntimas perturbam sua vida? Primeiro, deixe aflorar seus medos; não fuja deles; encare-os, reconheça-os e aceite-os.

Depois de ter consciência deles, coloque seus olhos em Deus e pergunte a si mesmo: “Se o pior que pode ter acontecido com Jesus (morte na cruz), transformou-se em algo tão maravilhoso como a minha salvação, por que não posso também, transformar o medo e a ansiedade em algo cheio de significado como o desejo de lutar e vencer?”

Viva hoje. Segure o braço poderoso do Pai e caminhe sem temor. O medo e a ansiedade podem perturbar alguém que não descobriu o amor maravilhoso de Jesus, nunca aqueles que confiam no Deus Todo-Poderoso. (Alejandro Bullon)

MEDITAÇÃO

14 de novembro Quarta

Casamento no Céu

Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-Lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a Sua noiva já se aprontou. Apocalipse 19:7

De vez em quando a mídia apresenta histórias de pessoas que se casam em lugares exóticos, como embaixo d’água. Mas nenhum casamento de que já tive notícia foi mais surpreendente do que o realizado no dia 30 de maio de 2005, no topo do Monte Everest!

Com 8.850 metros, o Everest é o ponto mais alto do nosso planeta. Até mesmo durante o verão, o ar rarefeito é de um frio cortante, e os ventos violentos revolvem o cimo do monte. A montanha é assassina; milhares já perderam a vida tentando conquistá-la. Mas dois jovens alpinistas nepaleses conquistaram o Monte Everest: Moni Mulepati, 24, e seu noivo, Pem Dorjee, 23. Com o clima cada vez mais ameaçador, eles tiraram por alguns instantes as máscaras de oxigênio e seguraram flores artificiais ao fazerem os votos e trocarem alianças.

Nada de música, nada de entrada de padrinhos, nada de daminhas nesse casamento. Apenas o carpete branco da neve e uma vista de tirar o fôlego. Mas havia convidados. Alguns amigos subiram com eles e fotografaram o evento. Devido às condições perigosas, a cerimônia foi breve, de apenas dez minutos de duração. Em seguida, os recém-casados e seus amigos desceram a montanha e voltaram para Kathmandu, surpreendendo os pais com a notícia.

Um casamento nada convencional, nem mesmo para os habitantes locais.

A noiva pertence à comunidade Newar, e o noivo é sherpa, um casal incomum num país em que os casamentos são normalmente arranjados pelos pais e as pessoas tendem a permanecer em suas próprias castas. “Com nosso casamento inter-racial nós também quisemos transmitir a mensagem de que a casta e a etnia não apresentam barreiras quando se trata de casamento”, afirmou Dorjee, o noivo.

Que casal! Que coragem! Que casamento – no céu!

Mas o maior casamento de todos ocorrerá em breve. Ele será realizado num lugar muito além da Terra; no lugar mais desejado do Universo. Ali não há perigo; não há necessidade de uma cerimônia breve e uma retirada rápida.

Breve, muito breve Jesus tomará Sua noiva, Sua linda noiva. Ela estará vestida de puro branco, o linho finíssimo de Sua justiça (Ap 19:7, 8). Que dia será! Façamos planos para estar lá.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Que ressoe a liberdade!



O Senhor… enviou-me… a proclamar libertação aos cativos. Isa. 61:1.

Em um dia frio de inverno, em fevereiro de 1832, um jovem estudante de teologia descansava em seu quarto, no dormitório do Seminário Andover, em Massachussets. Samuel Francis Smith folheava um volume de canções infantis alemãs que lhe fora dado por seu amigo, o famoso escritor e compositor de hinos, Lowell Mason. O sol se punha no céu do Ocidente, pintando o horizonte de carmesim.

Ao cantarolar uma canção após outra, uma melodia captou sua atenção. Ele a cantarolou repetidas vezes. Então, fixou o olhar nas palavras que havia na parte de baixo da página. Seu conhecimento da língua alemã permitiu que ele entendesse que aquelas palavras eram patrióticas, mas nelas não havia qualquer apelo para Smith. Faltava-lhes a qualidade inspiradora de toda música que fica para a posteridade. Samuel decidiu escrever a sua própria letra para aquela melodia. Num pedaço de papel, em um simples quarto de um estudante universitário, nascia uma música que emocionaria a milhões. As palavras fluíam livremente. A pena de Samuel tinha dificuldade de acompanhar sua mente. Era como se a mão divina o estivesse guiando ao escrever: “Meu país, isto é para ti, / Doce terra da liberdade, / De ti ponho-me a cantar. / Terra onde meus pais morreram! / Terra de que se orgulharam os Peregrinos! / Que ressoe a liberdade / Em cada encosta de montanha!

No profundo do coração das pessoas, em todas as partes, existe um anseio pela liberdade. Atados pelas amarras do totalitarismo, elas desejam cantar “Doce terra da liberdade”. Aprisionados pelas crenças da consciência, clamam: “Que ressoe a liberdade.”

Existe outra espécie de tiranismo. É o espírito tirano do maligno. Satanás nos mantém em cativeiro. Quando damos lugar ao pecado, ele nos controla, nos domina, nos acorrenta. Ele aprisiona nossa alma.

Somente Jesus pode libertar-nos. Quando exclamou no Calvário: “Está consumado”, Ele declarou vitória sobre as cadeias do pecado. Lá do monte Calvário, Jesus brada: “Que ressoe a liberdade.” Em Jesus, há verdadeira liberdade. Em Jesus, a liberdade é real. NEle, as cadeias que nos prendem são abertas, e somos, de fato, libertados.

Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Caráter dos embaixadores de Cristo



De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 2 Coríntios 5:20.

Todo cristão verdadeiro sentirá que tem alguma coisa a fazer pela salvação de pessoas. Quando vos aproximais do estranho, quando vos encontrais face a face com os impenitentes, os aflitos, os de alma necessitada, o Senhor está ao vosso lado, uma vez que vos tenhais realmente entregue a Ele. Ele causa a impressão no coração. Mas vós podeis ser o instrumento para Sua graciosa obra.

Os defensores da verdade precisam esconder-se em Jesus; Ele é sua grandeza, seu Poder e eficiência. Precisam amar as pessoas como Ele as amou, ser obedientes como Ele foi, corteses, cheios de simpatia. Devem lutar com todas as forças contra o mínimo defeito de caráter em si mesmos. Precisam representar a Jesus. Deixai-O aparecer em cada ato.

Aquele que pode ler o coração dos homens… conhece a atmosfera que circunda cada ser humano. Sabe quantas e quão difíceis são as lutas da pessoa para vencer as tendências naturais e hereditárias e os pecados tornados comuns pelo hábito da repetição. … Milhares… são expostos às magistrais tentações de Satanás, e estão sem conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou ao mundo para salvar os principais pecadores. Oh, por que não discernimos nossa parte da obra no grande plano de redenção?

Em toda pessoa realmente convertida haverá genuína, santificada simpatia para com os sofrimentos de Cristo, por Ele suportados para salvar o que era pecaminoso. Hão de, caso sejam colaboradores de Cristo, vencer a comodidade egoísta, a satisfação própria, a condescendência com o próprio eu, e crescerão em nervos e músculos espirituais mediante o exercício das habilidades a eles dadas por Deus para ganhar pessoas para Jesus Cristo. Essa obra designada pelo Céu é calculada a dar largura e profundidade e estabilidade à experiência cristã e ao caráter, e levar os obreiros à união com Deus para uma atmosfera mais elevada e pura, onde seu amor por Cristo cresça sempre mais, e mais aumente seu amor para com os semelhantes.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 296.

MEDITAÇÃO

12 de novembro Segunda

O Deus dos Pedaços

Deus tornou a minha vida completa no momento em que eu coloquei todos os pedaços diante dEle. Quando corrigi meu procedimento, Ele me deu um novo começo. 2 Samuel 22:21, The Message

Segundo Samuel 22 é um longo salmo escrito, de acordo com o verso de abertura, por Davi depois que o Senhor o livrou da mão de Saul e de todos os seus inimigos. A canção está repleta de louvor e gratidão quando ele assim exalta Jeová: “a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador” (v. 2).

Davi havia passado por águas revoltas. Sua carreira floresceu muito cedo. A vitória emocionante sobre o gigante Golias o tornou o herói nacional e o tema principal das canções populares. Ele rapidamente conquistou um elevado cargo no exército do rei. Saul lhe concedeu a mão da filha em casamento. O jovem se tornou uma celebridade. Todos começaram a falar dele como o futuro rei de Israel.

Chegou o dia, porém, em que a “bolha estourou”. Enciumado com a popularidade e sucesso de Davi, Saul se voltou contra ele. Num ataque de ira tentou matá-lo. Davi foi obrigado a fugir para salvar a vida. Num curto período de tempo ele deixou de comer à mesa do rei para se esconder com um bando de rebeldes na caverna de Adulão. Tornou-se o líder de 400 homens “em dificuldades, os endividados e os descontentes” (1Sm 22:2). Um exército de fracassados! Que decadência!

A vida de Davi estava despedaçada. Ele havia perdido tudo – menos Deus. O Senhor era sua rocha, sua fortaleza, seu libertador. Ele colocou todos os pedaços diante dEle, e Deus tornou sua vida completa.

Amigo, você sente que sua vida está despedaçada? Coloque todos os pedaços diante de Deus. Ele pode restaurá-los, Ele pode dar-lhe uma vida completa. O dia que se estende à sua frente pode parecer assustador. Você fica imaginando como conseguirá enfrentá-lo. Agora mesmo, coloque seu dia nas mãos de Deus.

Alguns versos adiante, Davi canta: “O Senhor reescreveu o texto da minha vida quando eu abri o livro da minha vida perante os Seus olhos” (2Sm 22:25, The Message).

Deus, o grande restaurador, aquele que coloca tudo em seu devido lugar, é também Deus, o autor. Ele pode reescrever o roteiro de sua vida. Talvez tudo o que você consiga enxergar para a história da sua vida seja um fim triste. Você não quer pensar nisso. Abra o livro diante de Deus. Permita que Ele mude o texto. Ele ama finais felizes.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

vendo com os olhos de Deus


Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Mat. 13:16.

Repetidas vezes o Novo Testamento nos conclama a olhar para as pessoas com os olhos de Deus. Somos convidados a ver as pessoas de uma nova maneira. O apóstolo Paulo afirma isto em II Coríntios 5. Ele escreve sobre Jesus morrendo por todo o mundo, tendo em vista a salvação de cada um dos seres humanos (versos 14 e 15). Ele escreve sobre a diferença que faz o sacrifício, como devemos olhar para as pessoas através do amor de Cristo.

Sob essa ótica, passamos a olhar para elas como pessoas por quem Cristo morreu. Você sabe o que isto significa? Significa que essas pessoas têm um valor infinito.

Olhar para as pessoas com os olhos da graça. É isso que importa. É isso que faz a diferença neste mundo. Não ficamos fascinados com a embalagem. Olhamos o que existe no interior. Focalizamos aquilo em que as pessoas se tornam.

Isto faria diferença no trabalho. Há pessoas no seu local de trabalho que têm tanto para dar, mas que são deixadas em seu canto só por causa da aparência.

Faria diferença no casamento. Precisamos ser valorizados por aqueles que estão perto de nós, e precisamos ser valorizados principalmente pelo que há em nosso interior.

E faria uma diferença enorme para os filhos. Eles precisam crescer sabendo que são valorizados pelo que existe em seu interior, por seu potencial, por seu caráter. Há muitas coisas no mundo dos adolescentes que falam exatamente o oposto. Eles são classificados pela aparência e pelo desempenho. Querem muito ser aceitos, ser populares. Mas a popularidade é tantas vezes determinada por coisas superficiais e exteriores.

Para Deus, o caráter é o que conta. Deus olha para a pureza dos nossos motivos. Ele olha para a sinceridade do nosso coração. Ele olha para a sinceridade de propósito em nossa vida. Quando olharmos com os olhos de Deus, também veremos muito além da superfície. Veremos não meramente o que as pessoas fazem, mas olharemos para a pureza do seu propósito. Veremos o valor de cada indivíduo. Teremos mais consideração para com os que estão próximos de nós. Afinal, eles foram criados à imagem de Deus e remidos pelo Seu sangue.

Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

MEDITAÇAO

7 de novembro Quarta

A Princesinha na Loja

Quando os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram as coisas maravilhosas que Jesus fazia e as crianças gritando no templo: ‘Hosana ao Filho de Davi’, ficaram indignados. Mateus 21:15

Concentrado na lista de compras numa sexta-feira à tarde, me dirigi para a ala das frutas do supermercado. Estava vazia, exceto por uma garotinha, uma princesinha, empurrando seu pequeno carrinho de compras. Ela estava caminhando pelo corredor, muito séria e compenetrada em sua tarefa. Aproximei-me da prateleira repleta de belas maçãs vermelhas; ela acabou parando bem ao meu lado, onde as maçãs estavam expostas. Ao colocar outra maçã no saco plástico em minhas mãos, deixei-o escapar e bater contra o canto da prateleira.

– Cuidado! – ela me repreendeu.
Como pode? Uma princesinha daquele tamanho dando bronca num homem no mínimo dez vezes mais velho do que ela! Segurando o riso, respondi:

– Essa foi por pouco! Quase deixei cair.

Quebrou-se o gelo.

– Você que faz as compras em sua casa?

– Sim, minha esposa está hoje aqui, mas geralmente eu faço as compras.

Um largo sorriso.

– Geralmente os rapazes não gostam de fazer compras.

– Eu sei. Eu odiava. Faço isso para ajudar minha esposa. Agora eu gosto.

– Eu também. Acho divertido.

Próximo dali, soou uma voz: – Tracy!

E ela respondeu. Lançando um sorriso para mim, se despediu e foi embora. Logo em seguida, Noelene apareceu e perguntou o que havia acontecido. Contei-lhe do encontro e ela percebeu que eu havia apreciado muito.

Jesus também ficou muito alegre no último domingo de Sua vida quando ouviu as crianças gritarem no Templo: “Hosana ao Filho de Davi.” Os líderes religiosos ficaram indignados. Afinal, aquele era o território deles!

Eles tentaram descarregar a raiva que sentiam contra o elemento mais frágil – as crianças. “Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo?”, perguntaram, exigindo que Jesus as repreendesse. Mas Jesus simplesmente respondeu: “Sim, vocês nunca leram: ‘Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor?’” (Mt 21:16, 17).

Jesus defendeu as crianças. Ele ainda o faz.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

CONVITE



MEDITAÇÃO

6 de novembro Terça

Como se Tornar Cristão

Contudo, aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. João 1:12

Aqui encontramos a fórmula mais simples para se tornar cristão: receber Jesus. Abra sua vida para Ele, permita que Ele seja seu Salvador. Receba-O em Seu amor. Receba-O em Seu perdão. Receba-O em Seu poder transformador. Receba-O em Sua contínua presença. Receba-O em Sua graça infinita.

Muitas pessoas, especialmente aquelas que se opõem ao cristianismo ou que nasceram na igreja e a abandonaram quando atingiram a maioridade, enxergam o cristianismo de forma negativa. Para elas, Jesus atrapalha o caminho da diversão, de passar bons momentos, de ser você mesmo e tudo o que pode ser. Cristianismo significa desistir, abrir mão. É uma série de “nãos”, de sentimentos de culpa e de pessoas carrancudas prontas a criticar e condenar.

Não, diz João o amado. De forma alguma! No cristianismo não se perde, se ganha. Sim, abre-se mão, mas também se recebe. É verdade que, quando recebemos Jesus, nossa vida sofre uma mudança. Não porque Ele ordena que nos conformemos com Suas regras, mas porque nossas atitudes, desejos e motivações mudam. Queremos ser como Ele; queremos viver como Ele. Recebê-Lo significa que Ele preenche nossa vida.

Receber Jesus é como apaixonar-se. Um jovem apaixonado procura estar na presença da amada em toda e qualquer oportunidade. Observe como os hábitos mudam. Talvez esse jovem estivesse sempre atrasado para tudo, mas então passa a ser sempre pontual, chega até mais cedo, para encontrá-la. Antes não se preocupava muito com a aparência, mas agora a primeira coisa que faz no dia é se barbear, manter-se sempre bem-vestido e perfumado, procura estar sempre bem apresentável.

Há muitos anos, um famoso pregador proferiu um sermão intitulado: “O poder expulsivo de uma nova afeição”. Na linguagem moderna, esse título pode parecer um pouco pesado, mas a ideia principal do sermão é: um novo amor expulsa maneiras antigas de agir. Estamos seguindo com a vida, aparentemente felizes. Mas, então, “uma nova afeição” entra em nossa vida – uma pessoa nova, um vislumbre do que pode ser uma vida muito mais rica e grandiosa, muito mais bela. E o novo expulsa o antigo. É exatamente isso que acontece quando recebemos Jesus.

MEDITAÇÃO

6 de novembro Terça

Como se Tornar Cristão

Contudo, aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. João 1:12

Aqui encontramos a fórmula mais simples para se tornar cristão: receber Jesus. Abra sua vida para Ele, permita que Ele seja seu Salvador. Receba-O em Seu amor. Receba-O em Seu perdão. Receba-O em Seu poder transformador. Receba-O em Sua contínua presença. Receba-O em Sua graça infinita.

Muitas pessoas, especialmente aquelas que se opõem ao cristianismo ou que nasceram na igreja e a abandonaram quando atingiram a maioridade, enxergam o cristianismo de forma negativa. Para elas, Jesus atrapalha o caminho da diversão, de passar bons momentos, de ser você mesmo e tudo o que pode ser. Cristianismo significa desistir, abrir mão. É uma série de “nãos”, de sentimentos de culpa e de pessoas carrancudas prontas a criticar e condenar.

Não, diz João o amado. De forma alguma! No cristianismo não se perde, se ganha. Sim, abre-se mão, mas também se recebe. É verdade que, quando recebemos Jesus, nossa vida sofre uma mudança. Não porque Ele ordena que nos conformemos com Suas regras, mas porque nossas atitudes, desejos e motivações mudam. Queremos ser como Ele; queremos viver como Ele. Recebê-Lo significa que Ele preenche nossa vida.

Receber Jesus é como apaixonar-se. Um jovem apaixonado procura estar na presença da amada em toda e qualquer oportunidade. Observe como os hábitos mudam. Talvez esse jovem estivesse sempre atrasado para tudo, mas então passa a ser sempre pontual, chega até mais cedo, para encontrá-la. Antes não se preocupava muito com a aparência, mas agora a primeira coisa que faz no dia é se barbear, manter-se sempre bem-vestido e perfumado, procura estar sempre bem apresentável.

Há muitos anos, um famoso pregador proferiu um sermão intitulado: “O poder expulsivo de uma nova afeição”. Na linguagem moderna, esse título pode parecer um pouco pesado, mas a ideia principal do sermão é: um novo amor expulsa maneiras antigas de agir. Estamos seguindo com a vida, aparentemente felizes. Mas, então, “uma nova afeição” entra em nossa vida – uma pessoa nova, um vislumbre do que pode ser uma vida muito mais rica e grandiosa, muito mais bela. E o novo expulsa o antigo. É exatamente isso que acontece quando recebemos Jesus.

MEDITAÇÃO

6 de novembro Terça

Como se Tornar Cristão

Contudo, aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. João 1:12

Aqui encontramos a fórmula mais simples para se tornar cristão: receber Jesus. Abra sua vida para Ele, permita que Ele seja seu Salvador. Receba-O em Seu amor. Receba-O em Seu perdão. Receba-O em Seu poder transformador. Receba-O em Sua contínua presença. Receba-O em Sua graça infinita.

Muitas pessoas, especialmente aquelas que se opõem ao cristianismo ou que nasceram na igreja e a abandonaram quando atingiram a maioridade, enxergam o cristianismo de forma negativa. Para elas, Jesus atrapalha o caminho da diversão, de passar bons momentos, de ser você mesmo e tudo o que pode ser. Cristianismo significa desistir, abrir mão. É uma série de “nãos”, de sentimentos de culpa e de pessoas carrancudas prontas a criticar e condenar.

Não, diz João o amado. De forma alguma! No cristianismo não se perde, se ganha. Sim, abre-se mão, mas também se recebe. É verdade que, quando recebemos Jesus, nossa vida sofre uma mudança. Não porque Ele ordena que nos conformemos com Suas regras, mas porque nossas atitudes, desejos e motivações mudam. Queremos ser como Ele; queremos viver como Ele. Recebê-Lo significa que Ele preenche nossa vida.

Receber Jesus é como apaixonar-se. Um jovem apaixonado procura estar na presença da amada em toda e qualquer oportunidade. Observe como os hábitos mudam. Talvez esse jovem estivesse sempre atrasado para tudo, mas então passa a ser sempre pontual, chega até mais cedo, para encontrá-la. Antes não se preocupava muito com a aparência, mas agora a primeira coisa que faz no dia é se barbear, manter-se sempre bem-vestido e perfumado, procura estar sempre bem apresentável.

Há muitos anos, um famoso pregador proferiu um sermão intitulado: “O poder expulsivo de uma nova afeição”. Na linguagem moderna, esse título pode parecer um pouco pesado, mas a ideia principal do sermão é: um novo amor expulsa maneiras antigas de agir. Estamos seguindo com a vida, aparentemente felizes. Mas, então, “uma nova afeição” entra em nossa vida – uma pessoa nova, um vislumbre do que pode ser uma vida muito mais rica e grandiosa, muito mais bela. E o novo expulsa o antigo. É exatamente isso que acontece quando recebemos Jesus.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MEDITAÇÃO

5 de novembro Segunda

O Mundo Não O Reconheceu

Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O reconheceu. João 1:10

Ao redor do globo, um nome é muito mais pronunciado a cada dia do que qualquer outro. Apenas o Senhor é capaz de contar os milhares, bilhões de vezes que esse nome sai dos lábios das pessoas: Jesus Cristo.

Infelizmente, na maioria das vezes Seu nome é usado de forma descuidada. As pessoas o pronunciam como uma blasfêmia, até mesmo em contextos obscenos. Será que, embora o mundo tente esquecer Jesus, tente apagá-Lo de sua consciência inquieta tornando Seu nome uma interjeição comum e pejorativa, Ele ainda esteja por perto? Será que todas as tentativas de sufocar Sua voz suplicante resultam apenas em torná-la mais audível?

A Palavra Se fez carne. Ele que criou o mundo veio ao mundo. E o mais impressionante é que o mundo não O reconheceu. Tal é o mistério do pecado, o poder do diabo de cegar.

O mundo não O reconheceu porque não quis. Escolheu não reconhecer. Exatamente como hoje.

G. A. Studdert Kennedy expressou a agudeza da rejeição de Jesus, no passado e hoje, em seu poema “Indiferença”:

Quando Jesus chegou ao Gólgota, O penduraram no madeiro, cravaram grandes pregos em Suas mãos e pés, perfurando-os por inteiro. Colocaram em Sua fronte uma coroa de espinhos, Suas feridas eram profundas e ensanguentadas, pois aqueles foram dias rudes e cruéis, e a carne humana foi maltratada.

Quando Jesus chegou a Birmingham, simplesmente O desprezaram, jamais tocaram num só fio de cabelo, mas à morte O abandonaram; pois os homens ficaram mais sensíveis, não Lhe causariam sofrimento, apenas O deixariam sob a chuva, sofrendo ao relento. Ainda assim Jesus clamou: “Perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem, Pai.” E aumentava a chuva fria que O ensopava mais e mais.

As multidões foram para casa, deixando o ambiente solitário, Jesus apoiando-Se em uma coluna clamou pelo Calvário.

Condenado por não fazer nada



Uma senhora idosa tinha aguardado a vida toda a oportunidade de viajar de trem. Queria contemplar o máximo possível, devorar cada paisagem com os olhos e desfrutar tudo quanto pudesse dos quilômetros percorridos. Entrou muito decidida e quando o trem partiu, começou a acomodar os pacotes e cestos que trazia, tentou arrumar confortavelmente sua poltrona, acomodar as cortinas, ajeitar-se direitinho e de repente, quando já estava pronta a começar a contemplação da paisagem, o condutor citou o nome da estação à qual se dirigia. “Que pena”, disse ela, “se eu soubesse que chegaríamos tão depressa não teria perdido meu tempo com ninharias”.

Você pode sorrir enquanto lê esta anedota, mas na melhor das hipóteses a nossa viagem pela vida é relativamente curta. Não podemos desperdiçar o tempo com ninharias, mas ser diligentes e responsáveis na administração das quatro áreas da vida: o tempo, os tesouros, os talentos e o corpo que Deus nos deu.

O texto de Lucas 19:22 (“Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei”) foi encontrado sublinhado na Bíblia de Dwigt L. Moody, e ao lado do verso, uma nota manuscrita por ele mesmo: “Condenado por não fazer nada”.

A vida de Moody foi justamente uma vida de ação. Criticado por outros por causa do péssimo inglês que falava, nunca se amedrontou e em certa ocasião, quando alguém lhe disse que cometia muitos erros gramaticais, Moody respondeu: “Eu sei que cometo muitos erros, e tenho falta de muitas coisas, mas estou fazendo o melhor que posso com o que tenho”. Então fixou o olhar no homem e acrescentou: “Olhe aqui amigo, você possui bastante gramática. O que está fazendo com ela para o Mestre?”

Se a vida não dura mais do que 80 ou na melhor das hipóteses 90 anos, por que ficar de braços cruzados, desculpando a nossa inatividade no fato de que não nos apoiam ou nos criticam? A única maneira de não ser criticado é não fazer nada, mas mesmo assim, você se perderá por não ter feito nada.

Viver a vida é aceita-la com seus riscos e desafios, é colocar cada gota de sangue e cada grama de energia para construir um sonho, é buscar nosso lugar no mundo, é criar oportunidades e não permanecer assentados, sentindo compaixão de nós mesmos e achando-nos os coitados da vida.

Pergunte-se esta manhã, o que foi que você já construiu na vida? Quais são seus sonhos? Para onde você vai? Como pensa alcançar seus objetivos?

Os que cada dia permanecem aos pés de Jesus, receberão poder dEle e não ficarão satisfeitos com o pouco que conseguiram. E isto, vale também para nós como Igreja.

Quanto avançamos? É tudo o que podemos fazer? Estamos contentes com tão pouco?

(Alejandro Bullon)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tem jeito para a morte, sim!


Propaga-se por aí que se tem jeito para tudo, menos para a morte. Não concordo. A morte, uma inimiga que ainda não nos acostumamos com ela, é uma intrusa em nosso planeta. E tem jeito para ela, sim. Aliás, um único jeito: a ressurreição. Muito diferente do que propagam os livros, as novelas, os filmes e muitos cristãos (!) desinformados.

Jesus desvendou esplendidamente o segredo da morte. “É um sono”, afirmou com simplicidade no capítulo 11 de João. Nada mais do que isso. Os mortos dormem nos túmulos. Maus e bons. Justos e injustos. Um sono do qual acordarão todos, um dia. Uns antes, outros depois. Primeiro os justos, os salvos, os que aceitaram o plano de resgate oferecido por Cristo. Mil anos depois, a vez dos que rejeitaram, ignoraram e desfrutaram irresponsavelmente da vida e da liberdade que receberam do Criador (veja João 5:28 e 29 e Apocalipse 20:5 e 6).

Sim, Deus proveu solução para tudo. Inclusive para a morte. Jesus Cristo, a “ressurreição e a vida” também venceu a morte! A vitória dEle é nossa, agora. Leia com atenção o capítulo 15 da primeira carta de Paulo aos Coríntios. São 58 versos analisando e detalhando a ressurreição. Os últimos versículos enchem de esperança os cristãos de todos os tempos. A morte, o último inimigo do ser humano, será vencida. Definitivamente vencida. Prá sempre, mesmo!

A tristeza de hoje se tornará em alegria. Nunca mais as lágrimas! Elas serão enxugadas pelo próprio Senhor Jesus “e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4). Eu creio nisso. Do fundo do meu coração. E você?

MEDITAÇÃO

2 de novembro Sexta

Por que Creio na Vida Após a Morte

Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. 1 Coríntios 13:12

Eis as razões por que eu creio – e creio intensamente – na vida após a morte:

Impressões da imortalidade. Apesar de estar cercado pelo temporário, sonho com a eternidade. Envolvido pela mudança e decadência, contemplo a vida imortal. Nada em minha experiência é perfeito, muito menos eu; mas posso imaginar a perfeição e anseio por ela.

Essas impressões (pois isso é tudo o que são) reprovam na análise e averiguação fria e científica. Mas negá-las não seria deixar de lado apenas parte de minha vida, mas talvez a parte mais nobre e refinada, a parte que aponta para além de mim mesmo para uma existência muito mais elevada.

Justiça e desigualdade. Ao meu redor, vejo o fraco abatido e tratado com injustiça. Em todo lugar os ricos se dão muito melhor nos tribunais; a corrupção está em toda a parte.

A vida não é justa. A vida não é imparcial. Mas meu coração diz que deveria ser justa, deveria ser imparcial. Que o fraco deveria ser tratado com justiça nos tribunais e o pobre deveria ter sua porção de pão.

A Bíblia me fala sobre Deus – o Deus que arde em zelo em favor do fraco e do pobre, que fará justiça a Seu tempo quando Ele intervier como juiz.

Propósito. Sem a vida após a morte, nossa existência seria uma jornada sem objetivo, um amor que perece sem ser consumado. Vemos em parte, compreendemos em parte. Mas chegará o dia, diz Paulo, em que veremos e conheceremos face a face (1Co 13:9-12).

Jesus. Os três argumentos acima foram desenvolvidos por mim, mas este está enraizado na história; é a evidência suprema. Jesus de Nazaré ressuscitou dentre os mortos! Ele foi crucificado numa cruz romana, Seu corpo foi colocado no sepulcro recém-esculpido de José de Arimateia, uma grande pedra foi colocada à entrada e alguns soldados montaram guarda para evitar qualquer trapaça. Mas o corpo desapareceu. Na manhã de domingo a pedra foi removida, os soldados fugiram e o sepulcro ficou vazio.

Creio na vida após a morte porque Jesus, que ressuscitou dentre os mortos, prometeu isso para mim. “Eu sou a ressurreição e a vida”, declarou Jesus. “Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25).

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MEDITAÇÃO

1º de novembro Quinta

O Homem do Deserto

Houve um homem chamado João, que foi enviado por Deus. João 1:6, NTLH

O homem do deserto caminhava com a cabeça erguida. Bronzeado pelo calor do deserto da Judeia, seu olhar era firme e penetrante, estava acostumado a viver sozinho – uma voz solitária. Deus o enviou. Nascido de pais de idade avançada, Zacarias e Isabel, que havia muito tempo tinham abandonado a esperança de ter um bebê, ele foi o fruto de uma gravidez miraculosa. Deus o trouxe à existência; Deus tinha uma mensagem para aquela época, e ele foi escolhido para transmiti-la.

Sua vida, assim como a dAquele que João foi chamado a proclamar, foi interrompida no auge de sua mocidade. Apesar de curta, sua vida brilhou como uma candeia romana, brilhou na escuridão da Palestina do primeiro século. “João era uma candeia que queimava e irradiava luz, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz” (Jo 5:35).

Durante certo período, João foi imensamente popular. Multidões vinham de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região ao redor do Jordão para ouvi-lo e para ser batizadas para o perdão de seus pecados (Mt 3:5). Até os fariseus, meticulosos na observância da religião, e os saduceus foram vê-lo no deserto. Até mesmo os soldados e os cobradores de impostos (Lc 3:12, 14).

Tão grande era o entusiasmo popular que algumas pessoas começaram a se perguntar se João Batista não seria o tão esperado Messias. A atenção da hierarquia religiosa em Jerusalém se voltou para ele e decidiram enviar uma delegação até o deserto com a pergunta: “Quem és tu?” (Jo 1:19, ARA).

João, porém, por mais que brilhasse, não era a Luz. “Ele veio como testemunha, para testificar acerca da Luz, a fim de que, por meio dele, todos os homens cressem” (v. 7). João conhecia sua missão; ele nunca alegou ser mais do que Deus havia designado que fosse. Alguns de seus discípulos ficaram ressentidos quando Jesus entrou em cena e as multidões diminuíram ao redor de João. Mas João não se sentiu diminuído. “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30).

Deve ser uma experiência amarga ver sua popularidade diminuir pouco a pouco. Uma situação ainda mais difícil para ser enfrentada com dignidade é a de ser alvo da fúria dos governantes simplesmente por dizer a verdade. Isso aconteceu com João. Ele foi preso por falar contra a união ilícita do rei Herodes Antipas com a esposa de seu irmão Filipe. Essa figura solitária do deserto morreu sozinha no calabouço de Herodes. Uma vida desperdiçada? Não aos olhos de Deus!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O que Deus vê em seu coração?


A Bíblia diz em I Samuel 16:7 que “o Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”.

Não é consolador saber que Deus não nos julga como outras pessoas geralmente o fazem? Ou da maneira crítica como nós algumas vezes nos julgamos? Deus se ocupa do que está em nosso coração. Isso significa que Ele se importa com pensamentos, paixões, atitudes e se confiamos nEle e amamos Seus caminhos. Ele não valoriza aparência, posição social ou financeira, ou qualquer medida exterior que o mundo considere importante.

A escolha de Davi – alguém conhecido como um homem segundo o coração de Deus – demonstra a ênfase divina nas características interiores. O status de Davi na família era tão pequeno que nem sequer foi chamado para encontrar-se com Samuel. Davi era o filho mais moço, que cuidava das ovelhas. No entanto, ele foi escolhido para ser o rei, para realizar grandes feitos e fazer parte da linhagem da qual viria o Salvador que Deus enviaria a Israel. Deus, é claro, não via Davi como até a própria família o via.

O que Deus vê em seu coração? Faça um levantamento minucioso. Primeiro, ore pedindo que Deus revele, e depois remova qualquer coisa indevida em seu coração – ressentimentos, ira, pensamentos pecaminosos. Segundo, ore por coisas grandes, sabendo que, se Deus pôde usar um jovem pastor, Ele pode usar qualquer um para grandes realizações! (Stormie Omartian)

MEDITAÇÃO

31 de outubro Quarta

O Triunfo da Luz

A Luz da vida brilhou nas trevas, e as trevas não conseguiram apagá-La. João 1:5, The Message

Nunca conseguiram, nunca conseguirão: as trevas não podem apagar a luz. Às vezes, as trevas são tão densas que parece que conseguiremos tocá-las. São impenetráveis, parecem estar totalmente distantes da Luz; mas a Luz vem e dissipa as trevas.

Sou otimista. De vez em quando, encontro ou fico sabendo de pessoas terrivelmente preocupadas com o estado do mundo. Está tudo arruinado, dizem; as coisas nunca foram tão ruins. Elas conseguem enxergar apenas o pior para o futuro. Às vezes lançam seu olhar negativo para a igreja: ela se corrompeu e está piorando; tempos ainda piores virão.

Mas as trevas não podem apagar a Luz. Nunca conseguiram, nunca conseguirão. Ao longo dos séculos, em meio à maldade e à ignorância tão escuras como a meia-noite, Deus sempre teve um povo que O amou e O serviu, um povo que brilha como a luz de velas, dispersando a escuridão.

Assim também foi antes de Jesus iniciar Seu ministério. O povo vivia em trevas, de acordo com a Bíblia (Mt 4:16). Mas entre aqueles que habitavam na sombra da morte surgiu uma luz brilhante. Primeiro, João Batista, que Jesus chamou de “candeia que queimava e irradiava luz” (Jo 5:35). Em seguida, o próprio Jesus. Ele foi, e é a Luz do mundo. Assim, o período de profunda ignorância e escravidão, ao pecado e ao diabo, deu lugar a uma era de luz incomparável.

A mais densa escuridão ainda surge pouco antes do alvorecer. No momento em que parece não mais restar esperança, a ajuda está prestes a aparecer.

No século 19, uma expedição liderada pelos exploradores Robert Burke e William Wills partiu de Melbourne na tentativa de cruzar pela primeira vez a Austrália, de norte a sul. Finalmente, chegaram a Cooper’s Creek, uma região muito remota. O grupo permaneceu ali, enquanto Burke e Wills prosseguiram, com o objetivo de chegar ao mar. Os que foram deixados para trás esperaram por muito tempo, mas os líderes não retornaram. Por fim, concluíram que Burke e Wills tinham morrido. Levantaram acampamento, mas antes enterraram alguns alimentos sob uma árvore em cujo tronco escreveram: “Cave.”

Logo depois que partiram, Burke e Wills apareceram e encontraram os alimentos enterrados. Mas os líderes e o grupo nunca mais se encontraram, e Burke e Wills acabaram perecendo. Tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe!

Nunca se esqueça disto: a Luz ainda brilha e sempre brilhará.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Deus revela a vontade dEle



Orar “seja feita a Tua vontade” é buscar o coração de Deus. A palavra “vontade” significa “forte desejo”. É através do estudo que aprendemos o que Deus deseja. Como é o coração de Deus? Como é a Sua paixão? Ele quer que você saiba.

Deus nos esconde o que irá fazer? Aparentemente não, pois Ele tem feito todo o possível para revelar-nos Sua vontade. Poderia ter Ele feito mais do que enviar o Seu próprio Filho para nos guiar? Poderia ter feito mais do que dar a Sua palavra para nos ensinar? Poderia ter feito mais do que orquestrar eventos para nos despertar? Poderia ter feito mais do que enviar o seu Espírito Santo para nos aconselhar?

Deus não é Deus de confusão. Onde estiver alguém com um coração confuso, mas buscando a Deus com sinceridade, esteja certo de que Ele fará o que for necessário para ajuda-lo a enxergar qual é a Sua vontade. É o que Ele está fazendo na estrada para Emaús.

Todos os outros estavam enfileirados, e estavam em pé. Eles viam a morte de Jesus como a morte de um movimento, e assim juntaram suas coisas e foram para casa. Aqueles dois discípulos iam para casa quando Jesus lhes apareceu. Que doce presença sentimos quando Jesus aparece em nossa estrada. Quando uma ovelha toma o caminho errado, o nosso Pastor, não querendo que ela vague indo para longe, vem guia-la para casa. Como Ele faz isso? Você ficaria surpreso com a simplicidade do processo.

O primeiro erro da dupla foi desconsiderar as palavras dos seus companheiros discípulos. Deus também revela a Sua vontade através de uma comunidade de crentes. Na primeira Páscoa, Ele falou através de mulheres que falaram com outras. “É verdade também que algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o Seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que Ele vive” (Lucas 24:22-23).

Seu plano não mudou. Jesus ainda fala aos crentes através de outros crentes. O corpo todo depende de Cristo, e todas as partes do corpo estão unidas. Cada parte faz o seu próprio trabalho para que todo o corpo cresça e se fortaleça com amor (veja Efésios 4:15). (Extraído da obra A Grande Casa de Deus, de Max Lucado).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Deus presta atenção à minha oração?


Responde Deus a todas as orações? Por que às vezes sentimos como que se Ele tivesse tempo para todos, menos para nós? Alguma vez você já se sentiu tão pequeno, tão indigno e tão pecador que pensou não ter direito de que Deus prestasse ouvidos à sua oração? Então existe algo que você precisa entender hoje: seu senso de insuficiência é a sua melhor oração. O primeiro passo para começar a perceber em nós a resposta divina é sentir que somos fracos e carentes.

Quando oramos e contamos a Deus tudo que acontece em nossa vida, quando chega a noite e Lhe abrimos o coração para falar sem a preocupação do relógio, não é porque devamos fazer um relatório do que fizemos ao longo do dia, mas para criar em nós o sentido de dependência e necessidade dEle.

Ainda que não falássemos nada, se simplesmente caíssemos de joelhos reconhecendo que precisamos dEle, o Senhor Jesus ouviria e atenderia nossas necessidades.

Você que é mãe, talvez consiga entender o que estou dizendo. Olhe para esse nenê maravilhoso que você tem no colo. Não sabe falar, mas tem necessidades, precisa de alimento, de atenção e do calor da mãe. Tudo que sabe fazer é chorar, mas você não está esperando que ele fale para atender suas necessidades. Você se esforça para adivinhar o que ele está precisando, porque o ama. Você é mãe em função dele. Esse pequeno bebê é objeto de todo seu carinho e atenção, não importando se é oito da noite ou duas da madrugada.

É mais ou menos assim que Deus nos trata. Ao orar, você para de fugir de Deus. Você abre o coração e Lhe permite entrar. Permite que Ele participe de seus sonhos e planos. Permite que Ele faça parte dos detalhes mais íntimos de sua vida. Você nunca mais está só. Ele e você tornam-se uma só pessoa. Ele em você santificando sua vontade e vivendo em você as grandes obras de vitória.

Agora que ambos são um e vivem juntos, aprenda a confiar nEle. Aprenda a não se desesperar quando as respostas divinas não são conforme suas expectativas humanas. Orar é sentir a insuficiência humana e abrir o coração a Deus como a um amigo. Muitas vezes Ele terá de dizer-lhe: “O que Eu faço, tu não o sabes agora, mas depois o entenderás”.

Deus sempre dirige a nossa vida como nós também a dirigiríamos, se pudéssemos ver o fim desde o princípio, diz Ellen White. E o futuro se encarregará de mostrar-nos como as horas em que pensávamos que Deus não atendia as nossas orações, foram as horas em que Ele esteve mais próximo de nós. (Alejandro Bullon)
29 de outubro Segunda

A Canção da Eternidade

No princípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. João 1:1

Misteriosas, intrigantes, profundas, as palavras de abertura do Evangelho de João atraem nossa atenção. A linguagem em si é simples, tanto em nosso idioma quanto no texto original em grego, mas nos encanta. Trata-se de uma canção que ecoa desde a eternidade.

“No princípio...” Nossa mente é remetida para as primeiras palavras da Bíblia. “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1, ARA). O princípio do Evangelho de João, no entanto, remete-nos para muito antes do nascimento da Terra e de nosso sistema solar: antes da criação do mundo, antes da existência do Universo, antes do tempo, antes de todas as coisas. Trata-se do princípio que antecede todos os princípios que possamos imaginar.

Somos criaturas de tempo e espaço; somos seres humanos. Mesmo que atingíssemos a média de idade bíblica, mesmo que vivêssemos por mais de um século, o número de nossos dias seria como uma fração de segundos em comparação com a eternidade. Pense no Universo, incompreensível em sua vasta imensidão, com estrelas tão distantes que a luz que irradiam, viajando a 300 mil quilômetros por segundo, leva milhões de anos para atingir nosso planeta. Essas estrelas estão tão distantes que muitas vezes já se apagaram há muitos anos, mas a luz que vemos continuou sua longa jornada até atingir nosso campo de visão.

E o princípio sobre o qual escreveu o apóstolo João é ainda mais distante, anterior a todos os princípios. Estejamos certos de que João se refere a um Ser que sempre existiu. A Palavra não é um ser recém-chegado na cena das eras. Tente imaginar a época mais distante que conseguir e ainda encontrará a Palavra.

A Palavra entrou no tempo e no espaço. Ela armou Sua tenda entre nós, tomou a forma humana. João fala resumidamente sobre isso e dedica o restante de seu Evangelho para descrever a glória da Palavra que Se fez carne. Essa Palavra que Se fez carne, a quem as pessoas chamaram de Jesus, parecia ser como qualquer outra pessoa. Mas não era. Veio de eras e eras, da eternidade.

De todas as considerações sobre Jesus de Nazaré, a pergunta suprema, a mais importante, é: Foi Jesus apenas um homem, ou Ele foi algo mais? João nos informa desde o princípio que Ele foi mais, muito, muito mais! Ele é eterno. Ele é Deus.

Ao longo da história, as pessoas têm questionado se Deus ou deuses existiram, têm procurado fazer contato com eles, satisfazê-los, apaziguá-los. João diz: Sim, Deus existe. Desde a eternidade. E Deus Se fez carne. Ele deixou a eternidade e Se submeteu ao nosso tempo e espaço. Ele veio para nos salvar. Jesus!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Segurança infalível



Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. Daniel 12:3.

Muitos, uma grande multidão, serão terrivelmente surpreendidos quando o Senhor vier subitamente como um ladrão na noite. Vigiemos e oremos para que, vindo subitamente, Ele não nos encontre dormindo. Minha alma está profundamente agitada ao considerar eu o quanto deveríamos realizar pelos que estão a perecer. A predição de Daniel, “muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” (Daniel 12:4), deve cumprir-se no darmos a mensagem de advertência; muitos devem ser iluminados com respeito à segura palavra da profecia.

A salvação das pessoas deveria ser nossa primeira consideração. Fico perturbada quando vejo muitos se regozijando na prosperidade temporal, pois aqueles que possuem tesouros terrestres raramente buscam com fervor assegurar-se dos celestiais. Estão em perigo de cair em tentação, em ardis, e em muitas paixões insensatas e danosas que submergem o homem em destruição. Para aqueles que buscam o tesouro celestial há uma alegre e encorajadora perspectiva em reserva.

Precisamos de uma dependência mais firme do “Assim diz o Senhor”. Se tivermos isto não confiaremos em sentimentos e nem seremos regidos por eles. Deus nos pede que descansemos em Seu amor. É nosso privilégio conhecer a Palavra de Deus como um guia seguro e provado, uma segurança infalível. Ocupemo-nos com o lado de fé da questão. Creiamos e confiemos, e falemos de fé e esperança e coragem, Que o louvor de Deus esteja em nossos corações e sobre nossos lábios mais freqüentemente do que se dá. “O que Me oferece sacrifício de ações de graça, esse Me glorificará.” Salmos 50:23. Que a mente se demore em Deus e conheça o amor de Cristo como a Palavra de Deus o revela.

É nosso privilégio repousar numa fé ativa e viva em Cristo como Aquele que concede vida. É nosso privilégio compreender com todos os santos qual é a largura e profundidade e altura, e conhecer o amor de Deus que excede todo entendimento, e sermos enchidos com toda a plenitude de Deus. Contemplemos a Cristo como Aquele em quem habita toda a plenitude. Contemplando-O como nosso Salvador, apreciaremos o valor de Sua graça salvadora. Deveríamos pensar em Jesus mais do que o fazemos. Deveríamos ter o Seu louvor em nosso coração. Deveríamos falar do amor que tem sido tão abundantemente expresso por nós. Certamente temos toda razão de louvar a Deus.

Exaltai-O, o Cristo do Calvário; exaltai-O para que o mundo O contemple. Falai de Sua bondade, cantai de Seu amor, e oferecei-Lhe a total gratidão de vossos corações.

Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 281.

Amai-vos!


Algumas pessoas vibram diante de uma luta de boxe, quando um atleta desafia o outro para uma troca de socos onde o nocaute do adversário é o alvo. Como se isso fosse realmente um sinal de masculinidade numa pseudo educação, os meninos são ensinados a não levarem desaforo para casa. Cada desafio deve ser respondido à altura.

Assim, de desafio em desafio nos vemos “assaltados” por barbaridades no trânsito, nos bares, nos estádios e nos lares…

Há os que vêem como desafio apenas aquilo que se reduzirá em agressividade. Poucos atentam para um outro tipo de desafio que Cristo faz a todo homem que é: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros…” (João 13:34). Eu vos desafio a que vos ameis!

Amar é mais difícil que bater, xingar, odiar. Deus é a fonte do amor. Indo a Ele você receberá amor e se tornará tão cheio dele que viverá amando. Aceita o desafio?

MEDITAÇÃO

26 de outubro Sexta

O Testemunho de Graeme

Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em Mim. João 14:1

Tenho um amigo de longa data na Austrália cuja vida foi amplamente diferente da minha. Devido a deficiências físicas, ele está restrito à vida limitada proporcionada por uma casa de apoio. Durante uma viagem recente ao país, eu o visitei. Ele expressou a frustração de seu testemunho cristão ser tão limitado. “Distribuo materiais para as pessoas aqui”, disse, “e tento conversar com elas sobre assuntos espirituais. Mas ninguém parece estar interessado.”

Graeme distribui pequenas mensagens de fé às pessoas à sua volta. Durante minha visita, ele partilhou algumas comigo:

Absolutamente amoroso,
Infinitamente verdadeiro,
Com Seu olhar carinhoso,
Entende-nos por inteiro.
Absolutamente terno,
Surpreendentemente perto,
Esse é o nosso Pai celestial –
O que temos a temer, afinal?

E esta também:

Levante uma pequena cerca
De confiança ao seu redor neste dia.
Preencha o espaço com obras de amor
E faça dele sua moradia.
Não olhe para a barra de proteção futura.
Deus o ajudará a suportar
Tanto a alegria quanto qualquer desventura.

Penso em Graeme na reclusão da casa de apoio. Seus prazeres são poucos, suas oportunidades limitadas. Mas ele não abandona a fé. E assim dá seu testemunho. Sua vida de fidelidade e essas palavras de confiança são partilhadas para a glória de Deus.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Na cruz há esperança




Os grandes inimigos da vida, não são externos, mas aqueles que estão dentro de nós: temor, ansiedade, culpa, insegurança. Isso destrói tudo o que belo na vida.

Mas como se livrar desses inimigos? Olhe para a cruz, o Filho de Deus morrendo pelos seus pecados, morrendo em seu lugar, para que você pudesse viver, viver uma vida alegre e feliz. Sua morte na cruz é a sepultura de toda a sua culpa, de todos os erros e de todo o seu passado.

A cruz foi o preço pago para liberá-lo desses inimigos internos que infelicitam a sua vida. Através da cruz, você recebe o perdão de todos os seus pecados. Perdão, maravilhoso milagre de Deus por você.

Você já orou corajosamente?



Quando Elias orava as coisas aconteciam. As nuvens secavam ou derramavam chuva, corvos serviam como garçons, óleo e farinha se multiplicaram, fogo caiu do céu e um menino morto voltou à vida. Alguns desses milagres exemplificaram o tempo divino, e cada um deles serviu de exemplo do poder do Senhor. Todos nos lembram de que nada é impossível quando Deus decide agir.

Os que oram corajosamente podem ter a emoção de presenciar milagres. Alguns talvez questionem se Deus mudaria de fato o tempo como consequência da oração. E, no entanto, Ele já o fez: “Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos” (Tiago 5:17-18). Elias era como nós; então, por que não podemos orar como ele orou?

Não temos de compreender como a oração funciona; só temos de crer que funciona. A maioria de nós nada entende de eletricidade, mas ainda assim esperamos que os aparelhos funcionem ao liga-los. A oração é a chave que faz as coisas funcionarem. Orar é o meio de nos ligarmos ao poder de Deus. Somos instruídos a orar “continuamente” (I Tessalonicenses 5:17). Deus prometeu ouvir e responder. Elias presenciou algumas respostas singulares à oração, mas sua capacidade de orar não era exclusiva. Quando se ora, grandes coisas acontecem, pois Deus ouve e responde segundo Sua vontade. (Stormie Omartian)

MEDITAÇÃO

25 de outubro Quinta

De Nada Terei Falta

De nada terei falta. Salmo 23:1

Todo mundo tem um salmo predileto, mas há um universalmente aclamado por causa de seus dizeres: Salmo 23, o salmo do bom pastor. Entre as muitas reflexões sobre esse salmo, um escritor da geração passada, G. Henderson, escreveu: “Do que não terei falta? O dedo da fé desliza pelo teclado e tira 11 notas distintas. Ouça-as.”

Atualizando a linguagem de Henderson e aperfeiçoando os pontos apresentados por ele, temos o seguinte:

Não terei falta de descanso, pois Deus me faz deitar em verdes pastagens.
A pastagem é macia e refrescante. Apoio a cabeça e relaxo no chão.
Não terei falta de restauração, pois Ele me conduz às águas tranquilas. Um grande gole de água pura e fresca – o que poderia ser melhor para saciar minha sede e restaurar-me?
Não terei falta de orientação, pois Ele me guia. Em meus relacionamentos, em minha família, em meu futuro preciso de ajuda que não encontro em mim mesmo. Louvado seja Deus, Ele é quem me guia!
Não terei falta de amizade, pois Deus está comigo. Ele promete: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5, ARA). Mais precioso do que qualquer companhia humana é o meu Senhor; mais forte do que qualquer laço carnal é o Seu amor.
Não terei falta de proteção, pois a vara e o cajado de Deus me sustêm. Ele estende Sua mão para me amparar. Em todo lugar, a todo momento, Ele está pronto a me ajudar.
Não terei falta de sustento, pois Ele prepara um banquete para mim. Ele me convida para a Sua sala de jantar, e Seu estandarte sobre mim é o amor.
Não terei falta de alegria, pois Ele unge minha cabeça com óleo. Como o óleo sagrado que escorreu pela barba de Arão, as bênçãos de Deus são derramadas sobre mim. Nunca falham.
De nada terei falta, pois o meu cálice transborda. Jesus é tudo o que eu preciso, hoje e sempre.
Não terei falta de felicidade, pois a bondade e a misericórdia me seguirão.
O que mais posso desejar?
Não terei falta de glória daqui por diante, pois habitarei na casa do Senhor para sempre. Apenas estar ali, apenas ver Jesus – será a glória.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O jogo do poder


A história de Jônatas e Davi é muito mais do que a história de uma amizade bonita entre dois jovens que cresceram juntos. Quando se é criança, geralmente, não se tem inimigos, não existe luta do poder, ninguém quer ser maior do que o outro, por isso Jesus disse, certa ocasião, que se não formos como crianças não entraremos no reino dos céus.

Mas o texto de I Samuel 23:17 nos apresenta Jônatas e Davi como adultos. Jônatas era filho do rei, o herdeiro natural do governo. Tinha sido preparado para ser rei. Davi, por seu lado, era um simples pastor de ovelhas que aparecera no quadro histórico de Israel como o garoto valente que derrotara o gigante Golias.

À medida que o tempo foi passando, Deus Se encarregou de mostrar que, embora para os homens Jônatas fosse o candidato natural para ser o novo rei, nos planos divinos era Davi o indicado.

Saul nunca aceitou essa ideia. Não gostava de Davi. Considerava-o um bom guerreiro e nada mais. Tinha medo dele porque Deus dava repetidas provas de estar com Davi. Foi por isso que Saul tentou matar o futuro o futuro rei de Israel. Para salvar sua vida, Davi teve que fugir para o deserto. Escondido na região montanhosa de Zife, perguntava-se muitas vezes se valia a pena todo esse sofrimento.

Nessas circunstâncias é que se destaca a figura maravilhosa de Jônatas. Ele procurou seu amigo e o confortou: “Não temas, porque a mão de Saul, meu pai, não te achará; porém, tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo”.

Você percebe a grandeza de Jônatas? Ele aceitava ser o segundo, apesar de ter sido educado a vida toda para ser o primeiro. Ele aceitou o plano divino, não discutiu com Deus, não usou sua amizade para trair o amigo, se conformou em ser o segundo porque entendeu que é melhor ser o último dentro do plano divino, do que o primeiro fazendo seu próprio caminho.

Sem dúvida, esta atitude de Jônatas não era porque ele soubesse que devia ser assim, mas porque vivia uma vida de comunhão com Deus e o Espírito de Deus reproduzia diariamente em sua vida o caráter do Pai.

Os discípulos que lutaram por cargos no reino de Deus, aprenderam também com o tempo que a única saída para sua sede de poder era permanecer ligados a Jesus, e finalmente foram vitoriosos.

Essa vitória não poderia ser também a nossa?

(Alejandro Bullon)

MEDITAÇÃO


24 de outubro Quarta

A Cor do Dinheiro

Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. 1 Timóteo 6:10

O que você faria se encontrasse uma fortuna e ninguém estivesse olhando? Vamos dizer, 400 milhões de reais. Você guardaria ou procuraria o dono?

Dois sargentos do Exército dos Estados Unidos enfrentaram essa situação em 18 de abril de 2003, durante a invasão ao Iraque. Em meio ao caos após a queda de Bagdá, eles encontraram dois abrigos lotados de caixas de metal. Dentro de cada caixa havia quatro milhões de dólares em dinheiro, num total de 230 milhões. Os soldados devolveram o dinheiro. “Esses homens são verdadeiros heróis”, afirmou o comandante. Outros soldados, porém, foram à loucura. Começaram a inspecionar os arbustos, vasculhar prédios antigos e esvaziar cada depósito de lixo que viam pela frente, e acabaram encontrando um edifício semelhante àquele de que ouviram falar. As caixas estavam amarradas umas às outras. Dentro delas havia 200 milhões de dólares em notas de 100.

O poder do dinheiro entrou em jogo. “Naquele momento o mal imperou. O ar ficou pesado... Os olhares mudaram. Podia-se notar que todos estavam fora de si”, recordou um sargento, que mais tarde foi expulso do exército por causa de sua participação no roubo.

Os soldados começaram a encher os bolsos com maços de dinheiro. Dois homens jogaram duas caixas de dinheiro num canal próximo do local com a intenção de recuperar os oito milhões de dólares mais tarde. Outros esconderam 600 mil dólares em dinheiro dentro do tronco de uma palmeira.

Foi então que apareceu um oficial, que tinha acabado de guardar em segurança o dinheiro encontrado anteriormente. Ele soube imediatamente que algo estava errado. Bem à sua frente, a seis metros de distância, estava um maço de dinheiro enfiado entre dois galhos de uma árvore, totalmente à vista. Ele pegou o dinheiro da árvore e começou uma investigação. Três caixas que haviam sido escondidas foram recuperadas, uma delas incompleta. Ao todo, 780 milhões foram encontrados em quatro diferentes buscas. O dinheiro foi levado do Iraque, mas não antes de um motorista militar tentar roubar 300 mil a caminho do aeroporto.

Uma antiga canção costumava dizer: “O dinheiro é a raiz de todos os males.” Mas o problema não está no dinheiro em si, mas no amor ao dinheiro. A cor do dinheiro revela nossas verdadeiras cores.

Nós que seguimos o Senhor Jesus, Aquele que veio para dar, não receber, sabemos que as únicas riquezas que conservaremos são aquelas que damos aos outros.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um remédio milagroso chamado perdão


Não há qualquer dúvida. Perdão é o assunto chave quando se trata de relacionamento na Bíblia. É essencial para o nosso relacionamento com Deus, com os outros, e até mesmo em nosso interior. O perdão é essencial para o crescimento emocional e espiritual.

As Escrituras ensinam que a graça e a salvação são incondicionais. Isto é absolutamente verdadeiro no sentido de que não há uma maneira de ganhar a graça ou o amor de Deus; não há nada que possamos fazer para consegui-los; não há nenhuma condição de mérito que devamos satisfazer para recebê-los. Nossa salvação nos é dada gratuitamente, como uma dádiva do amor de Deus. Mas, quando lemos atentamente as Escrituras, descobrimos que antes de nos perdoar, Deus espera que perdoemos os outros. É como se Deus nos tivesse feito psicologicamente de uma maneira que não conseguiremos receber seu perdão a menos que perdoemos primeiro.

Em Lucas 6:37, Jesus afirma este princípio: “Perdoai e sereis perdoados”. Ou ainda como em algumas versões: “Soltai, e soltar-vos-ão”. Ele enfatiza isso mais de uma vez. Naquela que chamamos de oração do Senhor, Ele disse: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Alguns versículos adiante, Ele explica: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (versos 14 e 15).

… Mais de uma vez ouvimos a mensagem de que Jesus espera que estejamos dispostos a perdoar os outros, assim como Ele está disposto a nos perdoar. Isso… aponta para um princípio bíblico básico, emocional, psicológico e espiritual – se quisermos receber o perdão, estaremos pedindo que Deus infrinja Sua própria natureza moral. Estaremos pedindo que Ele infrinja princípios que Ele construiu em nós.

Se você achar difícil acreditar que o perdão é uma necessidade que Deus colocou em nós, olhe para o oposto do perdão – o ressentimento. Quando nos ressentimos de alguém, destruímos nosso relacionamento com essa pessoa, naturalmente. E também destruímos nossa saúde física. Qualquer médico lhe contará sobre doenças e problemas físicos que estão intimamente relacionados com o ressentimento. Ele literalmente abre buraco em nós, e é uma metáfora viva do que ele causa aos nossos relacionamentos.

As leis de Deus são uma parte fixa da existência. Elas estão nos nossos músculos, cérebros, personalidades e interações sociais. Sua lei maior, o amor, é o que trouxe ao mundo à existência, e o amor é alimentado pelo perdão. O oposto do amor é o ódio, e o ódio é alimento pelo ressentimento.

Assim, se estamos procurando o bem estar emocional, espiritual e físico, perdão é fator essencial.(David Seamands)