segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Crianças ou pais perdidos?


Num grande supermercado o serviço de som ambiente transmitiu o seguinte anúncio curioso: “Temos aqui em nosso estúdio de som a presença de um pequeno garoto que diz que seu pai está perdido e não consegue acha-lo”.

Há outra história de um casal que a certa altura do dia deu pela falta de seu filhinho em casa. Podemos imaginar com que aflição os vizinhos, os parentes, os amigos e até a polícia foram acionados para saírem à procura da criança.
Todas as casas e bosques foram inspecionados e em nenhum lugar acharam qualquer vestígio do menino.

Visto que naquela manhã haveria reunião na igreja onde sua família frequentava, às vezes, alguém teve a ideia de ir até lá para procura-lo. E não deu outra. Lá estava o garoto tranquilamente sentado, tendo em suas mãos um brinquedinho que levara de casa. De volta a casa, seus pais o abraçaram com indescritível alegria. A mãe, emocionada, enxugando as lágrimas dos olhos, disse ao garoto:

- Que bom, filhinho! Você estava perdido e foi achado.

Ao que o filho respondeu:

- Mamãe, eu não estava perdido. Eu estava na igreja!

Essas duas histórias parecem nos falar mais de pais perdidos do que de filhos perdidos, não é verdade? Toda criança, em sua inocência e pureza, tem o desejo inerente de estar com Deus. Muitas vezes são os pais e os adultos que interceptam o desenvolvimento espiritual de uma criança ao não lhe dar curso ao desejo de seguir a Jesus.

Talvez tenha sido por isso que Jesus advertiu a Seus discípulos quando estes impediam as crianças de irem a Ele: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-Se e disse-lhes: Deixai vir a Mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14). Pensemos seriamente nessa advertência! (Meditações Diárias, “Uma Palavra Amiga”, p. 165)

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