segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As boas amizades


Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial. Provérbios 27:9.

Devemos ter a tal ponto no coração o amor de Cristo, que nosso interesse nos outros seja imparcial e sincero. Nossas afeições devem ter amplitude e não se centralizar apenas em alguns que nos lisonjeiam por confidências especiais. A tendência de tais amizades é levar-nos a negligenciar os que se acham em maior necessidade de amor do que aqueles a quem concedemos nossas atenções.

Não devemos estreitar nosso círculo de amigos a uns poucos prediletos porque nos agradam e lisonjeiam com a afeição que nos declaram. A atenção tantas vezes dispensada e recebida, não atua para o melhor bem dos que querem servir a Deus. Um busca extrair resistência do outro, e o louvor, a lisonja e o afeto que um recebe do outro suprem o lugar que devia ser ocupado pela graça de Deus, e assim amigos humanos afastam de Cristo as afeições. … Confidentes humanos, humanos companheiros, absorvem o amor e a confiança que devem ser dados unicamente a Deus.

Em vez de procurardes tornar-vos um favorito, ou lisonjear alguém que seja altamente considerado, vede se não há alguma pobre criança que não seja preferida, a quem não seja dispensada nenhuma bondade especial, e tornai-a objeto de vossa abnegada atenção. Aos que são especialmente atrativos não faltarão amigos; ao passo que os menos agradáveis de aparência, que são tímidos e difíceis de estabelecer relações com eles, talvez possuam preciosos traços de caráter e são aquisição do sangue de Cristo.

Sentimentos de desassossego e de saudade ou solicitude podem vos ser benéficos. Vosso Pai celeste pretende ensinar-vos a encontrar nEle a amizade e o amor e consolação que satisfarão vossas mais ferventes esperanças e desejos. … Vossa única segurança e felicidade está em fazer de Cristo vosso constante Conselheiro. Podeis ser felizes nEle ainda que não tenhais nenhum outro amigo no vasto mundo.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 256.

Nenhum comentário:

Postar um comentário